Governo de Goiás compra 1.950 coletes antibalísticos para Polícia Penal

O Governo de Goiás, por meio da Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP), iniciou a entrega de coletes antibalísticos para todos os policiais penais do Estado. A DGPP adquiriu 1.950 coletes, ao custo de R$ 4,2 milhões. A compra é inédita na administração penitenciária goiana.

Os equipamentos de segurança começaram a ser entregues pela 6ª Coordenação Regional Prisional, em Rio Verde, que compreende oito municípios e dez unidades prisionais, e pela 4ª Regional, em Caldas Novas, que reúne dez municípios e 13 unidades. A entregas devem se encerrar no final deste mês.

“Esses coletes vão trazer mais segurança e tranquilidade para os nossos policiais. É mais um grande avanço da Polícia Penal de Goiás”, afirma o diretor-geral de Polícia Penal, Josimar Pires. “É algo inédito e mostra o quanto o Governo de Goiás vem se esforçando para equipar os policiais penais”, emenda o diretor-geral adjunto, Firmino José Alves.

Equipamento de segurança e proteção individual, os coletes antibalísticos ajudam a absorver o impacto e reduzir ou impedir a penetração no corpo de projéteis de armas de fogo e estilhaços de explosões.

Investimentos

De 2019 a 2022, o investimento no sistema penitenciário goiano por parte do Governo de Goiás foi de R$ 111,2 milhões. Esse recurso foi distribuído na construção e reforma de unidades prisionais, compras de equipamentos de informática e hospitalares, armamento e munições, dentre outros.

Exemplo foi a construção de dois novos presídios de segurança máxima em Goiás. A Unidade Prisional Especial de Planaltina abriu 388 vagas, enquanto que a Unidade Prisional Estadual de Águas Lindas disponibilizou mais 300 vagas.

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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