Governo de Goiás divulga programação do TeNpo 2024

Em sua 19ª edição, a Mostra de Teatro Nacional de Porangatu (TeNpo 2024) movimenta a cena cultural da região a partir de 29 de março, com uma programação repleta de espetáculos e atividades culturais, todos gratuitos. Além de atrações nacionais, como Eri Johnson e Cláudia Ohana, o evento abre espaço para os artistas goianos. Dez espetáculos de grupos regionais foram selecionados via edital. A programação completa pode ser acessada em: mostratenpo.cultura.go.gov.br/programacao-tenpo-2024.

A abertura oficial do evento, no dia 4 de abril, às 19h30, está a cargo do grupo goiano Ateliê do Gesto, que apresenta o espetáculo “Dança Boba” no Teatro Tatersal — estrutura montada na Orla da Lagoa Grande, no município. Ainda no primeiro dia do evento, às 16h30, será encenado o “Circo de Doisdo”, da companhia paulista Cia Pé de Cana, no palco da Lagoinha, no Setor Sol Nascente. Já às 17h30 é a vez do Grupo Farândola Teatro – Circo apresentar a montagem “A Orelha de Vicente”, no Teatro do Centro Cultural de Porangatu.

Uma das novidades desta edição do TeNpo é a encenação da Paixão de Cristo, no dia 29 de março, Sexta-Feira da Paixão, a partir das 19h. A tradicional procissão será celebrada na Prainha da Lagoa Grande, principal cartão postal porangatuense, com projeção mapeada.

Inscrições abertas

Dentro das ações formativas, o 19º TeNpo terá cinco oficinas voltadas às artes cênicas, cujas inscrições estão abertas até dia 26 de março. A mostra oferece ainda três workshops voltados ao empreendedorismo cultural e artístico. As inscrições podem ser feitas até o dia 29 de março pelo portal: https://mostratenpo.cultura.go.gov.br.

O 19º TeNpo está marcado para os dias 29 de março a 7 de abril, em Porangatu. O evento é uma realização do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). A iniciativa tem correalização da Universidade Federal de Goiás (UFG), por meio da Fundação Rádio e Televisão Educativa (RTVE), e parceria da Secretaria da Retomada, Prefeitura de Porangatu, Goiás Social e Academia Viking Cross. O festival recebe investimento de R$ 2 milhões do Tesouro Estadual.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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