Governo de Goiás e ANTT criam grupo de trabalho para aprimorar gestão do transporte

Governo de Goiás e ANTT criam grupo de trabalho para aprimorar gestão do transporte

A proposta de criação de subsídio para o transporte público na região do Entorno do Distrito Federal avança no Governo de Goiás. Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT) anunciou a criação de um grupo de trabalho envolvendo representantes dos governos de Goiás, DF e União, por meio do Ministério dos Transportes. A intenção é que esse trabalho conjunto possibilite melhoria na qualidade do transporte para os usuários que utilizam o serviço público para se locomover até Brasília.

A secretária do Entorno do Distrito Federal de Goiás (SEDF-GO), Caroline Fleury, explica que a parceria é fundamental. “Essa sinalização de uma cooperação contínua em relação à gestão do transporte no Entorno é necessária, incluindo a temporária solução de um convênio para uma governança interna entre as partes envolvidas”. Já o subsecretário de Políticas para Cidades e Transporte da Secretaria-Geral de Governo, Miguel Angelo Pricinote, ressalta que, embora a ANTT tenha uma função reguladora e fiscalizadora, sua participação é crucial para uma governança compartilhada.

O diretor-geral da ANTT, Rafael Vitale Rodrigues, que recebeu a titular da SEDF-GO e a equipe do Governo de Goiás, nesta quarta-feira (13/12), na sede da agência em Brasília, enfatizou que o grupo de trabalho vai estabelecer um processo transparente e eficiente para a troca de informações. “Já a partir da próxima semana, estabeleceremos uma rotina de trabalho com os governos de Goiás e do Distrito Federal, e também com o Ministério dos Transportes que formula políticas públicas, incluindo um cronograma de atividades para a gestão interna do transporte na região do Entorno”, afirmou.

Vitale anunciou ainda que uma equipe da ANTT realizará estimativas de reajuste e distribuição por linha ou empresa para uma viabilização do subsídio do transporte coletivo na região do Entrono do DF. O estudo vai fornecer informações essenciais para que o governo federal possa organizar subsídios.

Uma reunião com prefeitos e parlamentares do Entorno, que discutirá as questões de gestão do transporte relacionadas às necessidades individuais de cada município e projetos para a região, também foi agendada com a ANTT. “O Governo de Goiás está trabalhando em vários projetos de infraestrutura, a exemplo do BrT entre Luziânia e o DF já incluído no PAC. O consórcio interfederativo é fundamental para que essa integração se torne realidade”, acrescentou Caroline Fleury.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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