Governo de Goiás implanta reconhecimento facial em escolas estaduais no Entorno do DF

Governo de Goiás implanta reconhecimento facial em escolas estaduais no Entorno do DF

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), está instalando, em 143 unidades de ensino da região do Entorno do Distrito Federal, um sistema de reconhecimento facial que registra a presença dos alunos e servidores da pasta. O equipamento também afere a temperatura da pessoa identificada como parte do protocolo de segurança contra a Covid-19 para retorno às aulas presenciais.

“Nós já reformamos mais de mil escolas. Cada centavo aplicado na educação traz resultados para os professores e alunos. Ver nossas cozinhas reformadas, equipamentos nas escolas, tudo isso dá uma autoestima enorme em nossas crianças que retornam as aulas”, afirma o governador Ronaldo Caiado sobre os investimentos na educação.

O recurso entra em operação em agosto e garante mais segurança para os pais dos estudantes da rede estadual. A secretária da Educação, Fátima Gavioli, afirma que essa ação mostra o cuidado que o Governo do Estado tem com os alunos. “O estudante entra na escola, passa pela máquina e o sistema vai aferir a temperatura e registrar a frequência”, informou. “Assim, o transporte escolar e a cozinha tomam conhecimento da presença dele. Depois de 20 minutos, o pai ou responsável também recebe uma mensagem informando que o filho está na escola”, explicou.

A novidade foi apresentada pelo superintendente de Tecnologia da Seduc Goiás, Bruno Marques Correia, aos coordenadores regionais, assessores pedagógicos e financeiros. Segundo o superintendente, o sistema já está sendo implantado também nas 40 coordenações regionais e na sede centralizada da Seduc. “Para as demais instituições de ensino, essa tecnologia entrará em atividade a partir de janeiro de 2022”, revelou ele.

Neste primeiro momento, o sistema será instalado em todas as unidades escolares da rede estadual de ensino da região do Entorno do Distrito Federal. São contemplados os municípios de Águas Lindas de Goiás, Mimoso de Goiás, Padre Bernardo, Santo Antônio do Descoberto, Abadiânia, Alexânia, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Pirenópolis, Cabeceiras, Formosa, Vila Boa, Cristalina, Luziânia, Cidade Ocidental, Novo Gama, Valparaíso de Goiás, Água Fria de Goiás e Planaltina.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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