Governo de Goiás intensifica inscrições do Aluguel Social em 5 municípios

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab), está com inscrições abertas do programa Pra Ter Onde Morar – Aluguel Social em Caldas Novas, Morrinhos, Jataí, Ouvidor e Mineiros. “Essas cidades terão sua primeira entrega do Aluguel Social. É uma grande chance para sair do aperto”, alerta o presidente da Agehab, Alexandre Baldy.

As inscrições podem ser feitas diretamente no site da Agehab www.goias.gov.br/agehab. Quem não tiver acesso à internet ou apresentar dificuldade para efetivar a inscrição pode procurar uma agência do Vapt-Vupt ou o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de sua cidade. “Contamos com a parceria das prefeituras para dar esse suporte às famílias que precisam”, informa o presidente da Agência. Os principais critérios para receber o benefício são: cadastro atualizado no CadÚnico, morar há pelo menos 3 anos no município em questão e não ter imóvel próprio.

Além desses três itens, é preciso atender a pelo menos um dos seguintes requisitos específicos: superendividamento, moradia improvisada, mulher em situação de violência, idoso, deficiente, família só com pai ou só com mãe, ter se inscrito para imóvel de programa habitacional no Estado e não ter sido contemplado (tem de estar no sistema da Agehab), cadastro em programas sociais do Estado de Goiás, bolsista do Probem ou estudante da UEG. Lembrando que basta comprovar um destes itens, além dos requisitos gerais, já citados.

O Aluguel Social tem capacidade de beneficiar 40 mil famílias ao mesmo tempo. Hoje o programa já está em 84 cidades, sendo que 37 delas estão com inscrições abertas no momento. O recurso mensal de R$ 350 é concedido por 18 meses. Depois que se inscreverem, os interessados devem aguardar a convocação para entregar a documentação.

Municípios com inscrições abertas

Neste momento, 37 municípios estão com inscrições abertas. São eles: Abadia de Goiás, Alto Paraíso de Goiás, Americano do Brasil, Caçu, Caldas Novas, Caldazinha, Ceres, Cidade Ocidental, Divinópolis, Goianésia, Hidrolândia, Inhumas, Itumbiara, Jaraguá, Jataí, Luziânia, Mara Rosa, Matrinchã, Mineiros, Monte Alegre de Goiás, Morrinhos, Mozarlândia, Niquelândia, Nova América, Nova Roma, Novo Gama, Ouvidor, Paraúna, Piranhas, Planaltina, Pontalina, Santo Antônio do Descoberto, São João D’Aliança, Serranópolis, Trindade, Uruaçu e Valparaíso de Goiás

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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