Grávida e outras três mulheres são indiciadas por aborto ilegal, em Caldas Novas

Grávida e outras três mulheres são indiciadas por aborto ilegal, em Caldas Novas

Uma jovem de 19 anos, juntamente com a avó, de 61 anos, e a mãe, de 37 anos, foram indiciadas pela Polícia Civil de Caldas Novas por realizarem um aborto ilegal à base de remédios. Além das três mulheres, uma funcionária pública do município também foi indiciada por ensinar as mulheres a como manusear o medicamento abortivo.

Segundo a corporação, a até então grávida estava de 16 semanas quando realizou o procedimento. Ou seja, o feto estava com quatro meses de gestação. Depois de tomar a medicação com o auxilio da mãe e da avó, a jovem precisou procurar uma unidade de saúde devido a uma forte hemorragia. Parte do feto já havia sido expelido antes que ela chegasse ao hospital. Porém, durante o atendimento, os médico constatou que o aborto ocorreu de forma criminosa e então acionou a polícia.

Aborto ilegal

Ainda de acordo com a PC, a mãe e a avó contribuíram para o ato, tendo a mãe adquirido a medicação no Estado de Alagoas e enviado para a cidade de Caldas Novas. A avó foi responsável por receber o medicamento abortivo e repassá-lo à gestante. Ambas instigaram a jovem a praticar o ato.

A servidora do município, por outro lado, teria participado do crime ensinando a gestante a forma de uso do medicamento abortivo, bem como acompanhando as duas oportunidades em que a medicação foi usada, além de auxiliá-la após a provocação dos efeitos colaterais do medicamento.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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