Grupo criminoso que espalha fake news é investigado em Goiânia

A equipe da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos iniciou hoje (23) a Operação Elite Fake, que investiga um grupo criminoso responsável por administrar 45 perfis nas redes sociais usados para espalhar fake news e extorquir vítimas.

A investigação policial apontou que o grupo criminoso é responsável por administrar os perfis na rede social Instagram, os quais são utilizados para atacar a honra e imagem de profissionais de destaque em várias áreas, tais como digitais influencers, médicos, artistas, organizadores de eventos etc.

Foram cumpridos 03 mandados de busca e apreensão domiciliar, todos em Goiânia. Os policiais civis apreenderam computadores, maquinetas de cartão de crédito e diversos celulares. A Justiça determinou ainda a exclusão dos 45 perfis criminosos da rede social.

Para além da propagação das fake news, os criminosos recebiam altos valores financeiros exigindo pagamento pecuniário, exigindo o valor para que as publicações pudessem ser excluídas, ou seja, extorsão.

Até o momento, foram identificados cinco envolvidos nas práticas delituosas, sendo que um homem de 30 anos de idade e uma mulher de 43 anos são apontados como os administradores dos perfis de redes sociais investigadas e beneficiados pelas extorsões. Os identificados são investigados pelos crimes de calúnia, difamação, associação criminosa e extorsão.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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