Hacker que extorquiu Padre Robson relatou ter um romance com ele, aponta decisão

Dois supostos casos amorosos do Padre Robson são citados no conteúdo que hackers usaram para extorquir o padre, que comandava a Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade. Ao todo, o padre pagou R$ 2,9 milhões com dinheiro da Associação dos Filhos do Divino Pai Eterno (Afipe) em troca do arquivamento das mídias.

Um dos relacionamentos amorosos apontados pelo juiz Ricardo Prata na decisão seria com o próprio hacker, identificado como Welton Ferreira Nunes Júnior, que invadiu os celulares e e-mails do padre. “Observa-se que os acusados foram responsáveis por transmitir as ameaças à pessoa da vítima [Robson], por meio de mensagens em aplicativos e e-mails. Nessas, disseram os acusados que a vítima possuiria relacionamento amoroso com diversas pessoas, inclusive com o próprio Welton”, diz o magistrado no documento.

O documento traz um segundo romance usado no esquema da chantagem. Em depoimentos ao Ministério Público, algumas testemunhas disseram que os hackers encontraram uma foto do padre com uma mulher e uma conversa relatando situações amorosas. “Ele [Robson] me mostrava [mensagens]. Um dos vídeos, vamos lá, um deles né, parece que era um vídeo gravando a tela de outro celular, onde tinha uma foto do padre com a [mulher] próximos um ao outro, e suposta troca de mensagens amorosas, né?”, relatou a testemunha ao MP.

A existência da foto foi confirmada posteriormente pelo hacker em depoimento ao Ministério Público. “Tinha foto dele com uma moça. Ela falando da data do primeiro encontro dele, essas coisas”, narra o hacker. O pagamento milionário à Welton levantou suspeitas por parte do Ministério Público, que começou a investigar os gastos da Afipe. Os promotores investigam o uso de R$ 120 milhões para comprar imóveis de luxo. O dinheiro seria oriundo de doações de fiéis.

Veja mais:

Exclusivo: boatos de casos amorosos do Padre Robson eram comuns em Trindade

Entidade fundada por padre Robson comprou mais de 50 fazendas

Vídeo: Polícia faz buscas na casa do padre Robson

 

Vídeo: meme do Padre Robson circula na internet

 

Urgente: MP pediu prisão de Padre Robson

 

Padre Robson comprou até casa de praia com a Afip, diz MP

 

Hacker que extorquiu Padre Robson relatou ter um romance com ele, aponta decisão

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Procon apreende 7,5 mil fogos de artifício irregulares em Goiânia

Em uma fiscalização realizada nesta sexta-feira, 28, o Procon Goiás apreendeu aproximadamente 7.500 unidades de fogos de artifício que estavam sendo vendidos de forma irregular em oito estabelecimentos de Goiânia, incluindo supermercados e distribuidoras de bebidas. A operação, que contou com o apoio do Corpo de Bombeiros, foi baseada na Nota Técnica 30/2023 do CBMGO, que regula o comércio de fogos de artifício no varejo.

De acordo com a norma, qualquer estabelecimento que deseje comercializar fogos de artifício deve submeter seu projeto técnico para aprovação do Corpo de Bombeiros, além de ser dedicado exclusivamente à venda desse tipo de produto. A norma também especifica que a venda só pode ocorrer em locais de um único pavimento, com área útil de até 100 m², e sem outra atividade comercial no mesmo espaço.

Marco Palmerston, superintendente do Procon Goiás, explica que para vender fogos de artifício, a empresa deve ter um registro específico, que não pode ser de mercearia, supermercado ou distribuidora de bebidas. “A empresa precisa ter a classificação correta para comercializar esses produtos. Sem esse registro, o estabelecimento está infringindo a legislação”, afirma Palmerston.

Com o Réveillon se aproximando, a demanda por fogos de artifício tende a crescer, e o superintendente alerta os consumidores a adquirirem os produtos apenas em lojas autorizadas, evitando barracas e ambulantes não regulamentados. As empresas autuadas, localizadas em bairros como Residencial Veredas dos Buritis, Jardim Itaipu, Setor Garavelo e Jardim Caravelas, foram multadas por venderem produtos sem a devida autorização e por comercializarem itens que oferecem riscos à segurança dos consumidores. Os estabelecimentos têm 20 dias para apresentar defesa, e os fogos apreendidos foram lacrados no local. Os proprietários deverão comprovar o descarte correto dos produtos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp