Harmonização de seios sem silicone causa repercussão nas redes sociais

Foto mostra resultado de harmonização de seios

A busca pela beleza perfeita e procedimentos menos invasivos levaram a uma nova tendência que está dando o que falar nas redes sociais: a harmonização de seios sem silicone. O procedimento ganhou destaque após uma publicação do perfil @irmazuleideoficial no Instagram, onde uma foto mostrando o resultado da técnica viralizou, gerando debates e opiniões divergentes.

De acordo com a conta, a harmonização é realizada em consultório, sem necessidade de cirurgia plástica e sem pós-operatório. Utilizando bioestimulador ou ácido hialurônico, o procedimento é indolor e apresenta uma opção para mulheres que desejam realçar seus seios sem recorrer à tradicional cirurgia com implantes de silicone.

A durabilidade do procedimento é de aproximadamente um ano, variando de acordo com cada pessoa. Apesar de ser uma opção menos invasiva, é necessário realizar preenchimentos ou retoques periódicos, semelhante ao processo de harmonização facial. Os produtos utilizados são considerados seguros e compatíveis com o corpo humano, sendo gradualmente absorvidos ao longo do tempo.

Nos comentários da publicação, a comunidade expressou uma variedade de opiniões. Enquanto alguns elogiaram os resultados e destacaram a rápida recuperação e baixo índice de rejeição dos bioestimuladores, outros manifestaram preocupações com possíveis complicações e alertaram sobre a importância de realizar exames prévios e consultar especialistas antes de qualquer procedimento.

Uma médica alertou sobre a necessidade de realizar mamografia e ultrassonografia mamária antes de qualquer intervenção nos seios, ressaltando a importância do acompanhamento médico especializado. Os comentários sensatos e o debate sobre os riscos e benefícios evidenciam a importância de uma abordagem cuidadosa em relação à saúde e estética.

A harmonização de seios sem silicone surge como uma alternativa inovadora e promissora na área de estética, mas sua popularidade também traz à tona questões importantes sobre segurança e responsabilidade médica.

 

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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