HGG realiza 10ª edição do projeto Doe Sangue ao Som do Rock

O Governo do Estado de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), realiza, a 10ª Edição do Doe Sangue ao Som do Rock, no Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi – HGG em parceria com a Rede Estadual de Serviços Hemoterápicos – Rede Hemo. A ação, que acontece no dia 25 de novembro, Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue, vai contar com o apoio de diversos motoclubes de Goiás, além das apresentações musicais das bandas Imbira, Sunroad e Shotgun. A intenção do evento é contribuir com o aumento do estoque de sangue da Rede Hemo para o mês de dezembro, que fica em alerta com a queda das doações. A programação começa às 8h e segue até 14 horas, no HGG.

Um dos idealizadores do evento, o coordenador do Núcleo de Inovação Tecnológica do Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech), organização social que administra o HGG e a Rede Hemo, Adonai Andrade, afirma que é gratificante poder presenciar a celebração destes 10 anos de evento. Motociclista e ouvinte do bom e velho Rock n’ Roll, Adonai reforça que o sucesso do evento também se deve ao apoio dos motociclistas e dos roqueiros. “Desde a 1ª edição, eles permanecem conosco. São 32 motoclubes ou grupos de motociclistas, e 16 entidades ligadas ao meio motociclístico, que vão desde bares temáticos a lojas. Temos também que agradecer o apoio excepcional da 89 Rádio Rock nos últimos anos. O sentimento é de gratidão a todos que nos apoiam e divulgam”, disse.

Outro que também participou da criação do Doe Sangue ao Som do Rock, o diretor administrativo do Hemocentro Coordenador, Henrique Torres, celebra a forte parceria entre os organizadores e os participantes do evento. Ele lembra que, mesmo durante a pandemia, o Hemocentro pôde contar com as doações destes grupos. “A galera do rock e das motos continuou apoiando para que não houvesse prejuízo na captação de sangue. Agora que a pandemia passou, a gente vem com tudo e espera que esta edição seja a melhor de todas”, concluiu.

De acordo com a diretora de enfermagem do HGG, Natálie Alves, assim como nas edições anteriores, a intenção da campanha é contribuir para aumentar o estoque de sangue da Rede Hemo para o mês de dezembro, período que se inicia as férias escolares, no qual, tradicionalmente, há uma queda no número de doações e aumento da demanda por sangue no estado. “No ano passado arrecadamos 154 bolsas de sangue, nosso recorde. Queremos bater essa meta. O HGG é reconhecido pelos projetos de humanização, temos essa característica de trazer a parte lúdica atrelada à parte assistencial. Com isso, trazemos mais leveza e conseguimos maior adesão da população”, afirmou a diretora.

A diretora-geral da Rede Hemo, Denyse Goulart diz que o evento já virou tradição em Goiânia. Além de ajudar quem precisa, Denyse afirma que a ação foi pensada para desmistificar a crença popular de que pessoas tatuadas não podem doar sangue. “Essa história é um grande mito. Pessoas que têm tatuagens podem doar sangue, sim, desde que tenha feito a tatuagem há mais de um ano”, explica. Denyse também afirma que o evento sempre teve boa aceitação entre os apaixonados por rock e por motocicletas. “Ao longo desses 10 anos, a gente sempre contou com o apoio da galera do rock e dos motoclubes. Eles sempre para doam sangue e nos ajudam a mobilizar outras pessoas para doar também”, avalia.

As Bandas

Pela primeira vez, o “Doe Sangue ao Som do Rock” vai contar com a apresentação voluntária de três bandas. Duas delas fazem a estreia no palco do HGG: a Shotgun e a Imbira. O guitarrista da Shotgun, Rodrigo Miranda, que já participou do evento tocando por outras bandas, diz que a ação faz parte do calendário dos roqueiros de Goiânia. “A galera do rock é bem unida e a gente realmente se engaja nestas campanhas de doação de sangue. Eu toquei duas vezes e curti muito. A experiência e a energia são sempre muito boas”, disse.

Quem também vai agitar o público do HGG pela primeira vez é a banda Imbira. O baterista e percussionista do grupo, Luciano Calage conta que é fã do evento e já esteve em outras edições, mas como expectador. “Eu vim várias vezes para assistir e doar, e sempre tive vontade de estar do outro lado, no palco. Fiquei muito feliz e surpreso com o convite. Nós somos quatro ‘tiozões’ que tocam por hobby, estamos tendo a oportunidade de tocar com outras bandas que a gente admira e por uma boa causa”, afirmou.

Veteranos no evento, os integrantes da Sunroad retornam após seis anos. O baterista da banda, Fred Mika lembra que, na última vez que tocaram no HGG, em 2017, não conseguiram fazer a doação por questões de agenda, o que, segundo ele, não vai se repetir este ano. “A gente já combinou que, assim que acabar a apresentação, todo mundo da banda vai doar sangue. A Sunroad tem a solidariedade no DNA, sempre tocamos nestes eventos que ajudam as pessoas e os animais”, revelou.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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