Homem é detido após ser flagrado pelado por ruas de Campo Grande

Moradores de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, foram surpreendidos com um corredor peladão na manhã desta quinta-feira, 11. A situação ocorreu no bairro de Coronel Antonino, em Campo Grande, após uma abordagem da Guarda Civil Municipal.

Segundo a corporação, o homem foi parado pela GCM após denúncias de que ele teria feito uma viagem de ônibus passando as mãos nas partes íntimas dele. O homem desembarcou no Terminal General Osório e foi abordado enquanto subia na direção da Rua Dr. Meireles, tentando entrar nas residências que ficam próximas ao terminal.

Durante a abordagem, o homem se mostrou bastante alterado, xingando os agentes, e foi preciso o uso de spray de pimenta por parte da guarnição. Em certo momento, o suspeito tirou a roupa e saiu correndo pelos comércios do bairro.

Passageiros de um ônibus flagraram o momento em que o homem corre completamente nu pelas ruas do setor. O homem foi detido após entrar em um terminal de ônibus nu e parar em uma loja de construção.

Diante dos fatos, o suspeito foi conduzido para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do Centro Especializado de Polícia Integrada (Cepol) para as providências cabíveis. Caso foi registrado como ato obsceno, desobediência e desacato.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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