Última atualização 07/03/2024 | 10:56
A Polícia Civil de Goiás (PCGO) prendeu em flagrante na última terça-feira, 5, um comerciante suspeito de fazer ‘gato’ e religações clandestinas de energia em 120 casas, em Senador Canedo. Suspeito, de 57 anos, contava com a ajuda de um eletricista para praticar o crime.
A denúncia chegou a PCGO após um idoso comunicar que estaria sendo extorquido para pagar uma religação clandestina de energia elétrica, no Setor Servilha. Durante as investigações, a polícia descobriu que parte do bairro estava recebendo energia de forma clandestina. O crime trazia riscos de danos e, até mesmo, morte pela maneira em que os cabos estavam sendo usados.
Ao todo, 120 casas que recebiam o fornecimento indevido tiveram a energia suspensa. Ainda segundo a corporação, o comerciante contava com a ajuda de um eletricista para praticar os crimes. O comparsa ainda não foi identificado.
“Ele intermedia com um eletricista para fazer o serviço. Já fizemos sua identificação, porém, nesse momento não vamos divulgar. Estamos em diligência”, afirmou a delegada Karla Fernandes.
Operação Queda de Hório
Para conseguir detectar o fornecimento de energia clandestino e manter a segurança de todos os investigadores, a Polícia Civil contou com o apoio da companhia Equatorial Goiás, empresa responsável pelo fornecimento de energia no estado, e da Polícia Técnico-Científica.
A Equatorial explicou, em nota, que prestou apoio na operação e que o furto de energia, conhecido como “gato”, pode prejudicar diretamente a qualidade do fornecimento de energia e põe em risco a segurança da população.
A companhia explicou, ainda, que este tipo de prática pode causar acidentes graves, principalmente com as pessoas que manipulam a rede elétrica sem nenhum tipo de capacitação adequada e devidos cuidados.
Os suspeitos do crime poderão responder pelo crime de furto qualificado, podendo pegar pena de reclusão de dois a oito anos, além de multa.