Homem é preso por oferecer dinheiro para ter encontros sexuais com crianças

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) prendeu um homem de 29 anos suspeito de oferecer dinheiro para ter encontros sexuais com crianças. Segundo a corporação, o suspeito utilizava perfis falsos em redes sociais para se aproximar de paredes de vítimas e ofertar valores que chegavam até R$ 1 mil.

Em uma das conversas divulgadas pela Polícia Civil, o homem pede para uma pessoa marcar encontros com vítimas entre 8 e 15 anos, com promessa de que pagaria até R$ 1 mil pelo “serviço”, sendo os maiores valores para meninas menores de 10 anos. No entanto, a pessoa procurada responde que não daria certo, visto que as filhas das amigas são “velhas e casadas”.

“Você conhece alguém que tem filhas, a gente dá um jeito. Meninas de 15 [anos], pago R$ 100 para você. Meninas de 14, pago R$ 150 você. Meninas de 13, pago R$ 200. Meninas de 12, pago R$ 300. Meninas de 11, pago R$ 400. Se tiver 10 até 8, pago R$ 1 mil para você”, afirmou o homem nas mensagens.

O crime passou a ser investigado pela Polícia Civil em janeiro deste ano. Além do mandando de prisão, a corporação também cumpriu dois mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao suspeito do crime. Nos locais foram encontrados elementos que indicam que o homem, além de consumir pornografia infantil, transmitia e compartilhava os conteúdos.

O homem foi encaminhado ao presídio de Novo Gama, no Entorno do Distrito Federal, onde se encontra em disposição do Poder Judiciário. Caso seja condenado, o suspeito pode ser condenado a um pena de até 20 anos por favorecimento a exploração sexual e armazenamento de pornografia infantil.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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