Homem é preso suspeito de ameaçar filha e deixá-la nua durante festa

Homem é preso suspeito de ameaçar filha e deixá-la nua durante festa

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) prendeu um homem suspeito de ameaçar a filha com uma arma e deixá-la nua durante a sua festa de aniversário de 16 anos. O crime ocorreu em Paranantinga, no Mato Grosso, mas suspeito foi preso em Rio Verde, no sudoeste do estado.

O delegado Guilherme Carvalho Rocha, responsável pelo caso, informou que o suspeito, no dia da festa, rasgou as roupas da filha e a deixou nua, apontando uma arma para a cabeça dela. Ele ainda efetuou disparos para o alto e atirou no chão perto do pé dela.

Após o crime, o produtor rural foi denunciado por testemunhas e fugiu de Mato Grosso para Rio Verde, onde também tem residência. Após investigações, os policiais descobriram que ele estava em um hotel localizado na cidade goiana e, no local, foram encontrados um fuzil calibre 556, uma espingarda calibre 12 e uma pistola. A polícia prendeu o homem na última quarta-feira, 13.

A polícia realizou também uma busca a outro endereço ligado ao suspeito em Motividiu. Os agentes encontraram no local outras duas armas, sendo elas um outro fuzil calibre 566 e um revólver calibre 38 SPL, de uso proibido, além de várias munições do mesmo calibre.

O suspeito contou, em depoimento, que o crime foi motivado por ciúmes pois ele não aprovava o relacionamento da filha com outro jovem. No dia do crime, ele teria ingerido bebidas alcoólicas e substâncias ilícitas.

A Polícia Civil atuou o homem por importunação sexual contra a filha e por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, além de posse de arma de fogo de uso permitido. Ele foi transferido para o presídio de Mato Grosso, local onde a denúncia foi feita.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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