Homem paga fiança e é liberado após agredir enteada de 2 anos, em Chapadão do Céu

Homem paga fiança e é liberado após agredir enteada de 2 anos, em Chapadão do Céu

Um homem de 32 anos foi preso suspeito de agredir a enteada, uma criança de 2 anos e 5 meses, em Chapadão do Céu, sudoeste de Goiás. Mas foi liberado em seguida após pagar quase R$ 4 mil em fiança. O Conselho Tutelar e a Polícia Civil (PC) foram acionados na quarta-feira (11), após a menina ser deixada na creche com diversos hematomas.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Marcos Guerini, ao notar que a menina estava machucada, professoras da creche acionaram o Conselho Tutelar do Município. Os conselheiros levaram a criança a um hospital da região, onde o médico que a atendeu comprovou as lesões causadas por maus-tratos.

Ainda segundo o delegado, no corpo da menina havia lesões recentes e antigas. Por isso, a mãe dela, de 18 anos, será investigada por eventual omissão.

“Nós vamos investigar nos próximos 30 dias, se a mãe da criança teria sido omissa. E ela pode responder pelas lesões e pela omissão, já que a mãe tem o dever jurídico de cuidar”, explicou Guerini.

Por decisão do Conselho Tutelar, a menina foi deixada aos cuidados dos avós maternos, até a conclusão das investigações.

A princípio, os policiais apuram para saber se houve tortura. Caso tenha ocorrido, o padrasto pode pegar de 2 a 8 anos de prisão.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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