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Homem que matou ex-sogro em Goiânia pode se entregar a qualquer momento

Última atualização 28/06/2022 | 14:34

O gerente de sinalização da Secretaria Municipal de Trânsito de Goiânia (SMM), Felipe Gabriel Jardim, de 26 anos, principal suspeito de ter matado o ex-sogro e policial civil aposentado, João Rosário Leão, de 63 anos, pode se entregar a qualquer momento, segundo o advogado de defesa dele, Coronel Urzeda. O defensor afirma que Felipe está arrependido do crime, mas que irá se entregar apenas se não houver um mandado de prisão contra ele. Caso contrário, o suspeito irá entrar com pedido de habeas corpus.

João foi morto a tiros no início da tarde desta segunda-feira, 27, enquanto trabalhava na farmácia dele no Setor Bueno, em Goiânia. O corpo do policial civil foi velado na manhã desta terça-feira (28), no Jardim Helvécia, em Aparecida de Goiânia. O enterro ocorre nesta tarde no Cemitério Jardim Esperança, também no município aparecidense.

Ficha criminal

Felipe, que entre 2020 e 2021 acumulou três processos no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ), sendo dois por ameaça e agressão doméstica contra ex-companheiras, segue foragido e não foi preso até a publicação desta matéria.

Ele que é filho de um coronel aposentado da PM e ex-prefeito de Joviânia, Romeu José Gonçalves, que também já foi condenado por ofender uma vereadora, teria ameaçado de morte o idoso e a ex-namorada, Kênnia Yanka Silva Leão, no sábado, 25, durante uma festa familiar. Na ocasião, ele chegou a atirar para cima enquanto proferia as ameaças.

Essa não teria sido a primeira vez que Felipe teria ameaça a ex. Durante o relacionamento de quase um ano, Kênnia teria tentado terminar o namoro algumas vezes devido ao comportamento agressivo e abuso do até então namorado, mas sempre que tentava por um fim na relação, ela e o filho, de quatro anos, eram ameaçados por Felipe que sempre andava armado, conforme a família da vítima.

Jovem mata ex-sogro

Felipe Gabriel Jardim, teria matado o ex-sogro com pelo menos cinco tiros, após o idoso ter o denunciado por ameaça. João não resistiu aos ferimentos e morreu após dar entrada no Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo). Por meio de nota, a SMM lamentou o ocorrido e afirmou que ele será exonerado do cargo.