Amiguinhos aplaudem criança de 5 anos que ficou meses fora da escola após transplante de coração, em Curitiba; VÍDEO
Lívia Godoi da Silva, de 5 anos, passou pelo transplante em novembro de 2024. Por conta da recuperação, a distância foi necessária, mas agora a turma pode fazer bagunça junta novamente.
Amiguinhos fazem homenagem para receber colega que voltou para a escola após transplante de coração em Curitiba
Após meses longe da escola e dos amiguinhos, a pequena Lívia Godoi da Silva, de 5 anos, foi recebida pelos colegas com uma homenagem. Ela passou por um transplante de coração em novembro de 2024 e, por conta da recuperação, a distância foi necessária – mas agora ela e a turma já podem “fazer bagunça” novamente. Assista ao vídeo da recepção acima.
Nas imagens, os amiguinhos estão parados em fila em um corredor da escola, em Curitiba. Lívia entra no local acompanhada da prima e é recebida pelos amiguinhos com palmas, abraços e flores.
Quando a gente soube do retorno dela, foi uma festa na CMEI, todas as crianças e professoras”, detalha a professora Valeria Borel.
Entre janeiro e novembro de 2025, 22 corações foram doados no Paraná. Desses, 10 foram de crianças. A captação deles foi feita no Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, onde foi a operação da Lívia.
Atualmente, 24 pessoas esperam por um coração na fila de transplante no estado.
1 de 2 Amiguinhos fazem homenagem para receber colega que voltou para a escola após transplante de coração em Curitiba — Foto: Arquivo Familiar
Amiguinhos fazem homenagem para receber colega que voltou para a escola após transplante de coração em Curitiba — Foto: Arquivo Familiar
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UMA LONGA JORNADA
2 de 2 Lívia Godoi da Silva, de 5 anos, passou pelo transplante de coração e só meses depois pode voltar para a escola — Foto: Arquivo Familiar
Lívia Godoi da Silva, de 5 anos, passou pelo transplante de coração e só meses depois pode voltar para a escola — Foto: Arquivo Familiar
Segundo a família, Lívia recebeu um diagnóstico de cardiopatia quando ainda era bebê. Em 2024, a doença agravou e ela teve uma infecção que evoluiu para miocardiopatia dilatada – doença cardíaca em que os ventrículos se dilatam e o músculo cardíaco fica fraco, incapaz de bombear sangue eficientemente para o corpo.
Lívia passou por uma consulta e, de lá, já foi levada para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Antes do transplante, a família chegou a pensar que a menina não resistiria.
“Abriram a porta da UTI para todo mundo entrar e se despedir dela. Foi um momento triste, ela deitada na cama e todo mundo lá se despedindo da Lívia. Mas nós acreditamos a todo momento que ela iria voltar. Nossa fé era muito grande e a força dela era grande também”, afirma o pai, Paulo Cezar Melo da Silva.
O coração que Lívia precisava chegou. Foi por meio de uma ligação que a mãe, Karen Godói da Silva, soube da boa notícia.
“O médico dela me ligou e falou: ‘Karen, a gente achou um coração’. Ele continuou falando do processo que ia fazer para buscar o coração e eu não escutei nada do que ele disse. Para mim era só ‘chegou o coração’ e era isso”, lembra a mãe.
Karen detalha como a generosidade de uma família que ela nem conhece salvou a vida da filha dela.
“Eu sou muito agradecida à família. Não tive contato, mas eles são uma bênção na minha vida, porque se não fosse a atitude dessa mãe, no momento mais triste da vida dela […] Eu só tenho a agradecer. Não tenho nem palavras para dizer o quanto ela é abençoada para mim. Eu falo para a Lívia que ela tem um anjinho dentro dela, que a vida pode continuar mesmo depois da morte”, afirma.
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