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Homens fingem ser gerentes de bancos e aplicam golpes no interior de Goiás

Última atualização 06/07/2022 | 16:37

Um novo golpe tem chamado a atenção das autoridades e feito com que os moradores de municípios goianos como Guapó e Varjão fiquem atentos. Isso porque nas últimas semanas, a Polícia Civil (PC) registrou denúncias de estelionatários que se passam por gerentes de bancos para aplicar golpes em pessoas idosas.

Nesses casos, eles fingem ser gerentes de instituições bancárias e vão até a residência das vítimas e, com a desculpa de que o cartão deles foi clonado, recolhem os objetos junto com as senhas. Em seguida, fazem a festa com saques e compras.

Para o delegado Arthur Fleury, esses golpes são realizados por uma quadrilha especializada em estelionato que se fixou na região. Segundo o policial, os golpes envolvendo esse tipo de crime se tornaram uma pandemia no país e no estado, devido ao alto índice de casos.

“Infelizmente, estamos vivendo uma pandemia de golpes a partir da Internet, que acontecem em todo país. Os criminosos procuram pessoas simples, principalmente idosos, para se aproveitarem. Porém, há casos em que pessoas mais instruídas também são vítimas de crimes elaborados”, explicou

O delegado disse que há poucos dias um idoso foi vítima de um golpe no qual os criminosos foram até a casa dele pessoalmente com a desculpa de que o cartão foi rackeado. Ele entregou o objeto e a senha para os criminosos, que, assim, realizaram vários saques. “Estamos realizando investigações para saber se esse caso tem envolvimento com uma quadrilha que vem agindo na região”, disse Arthur Fleury.

Golpe PIX

Arthur orienta a população sobre os golpes envolvendo a ferramenta PIX, visto que são os mais comuns. Nesta terça-feira, 5, por exemplo, um jovem de 22 anos foi preso por enganar algumas pessoas prometendo multiplicar em até 10 vezes os valores depositados por PIX. O caso aconteceu em Cidade Ocidental, no Entorno do Distrito Federal (DF). Em algumas situações, eram usadas contas de redes sociais hackeadas. O investigado confessou que começou a praticar o crime após ficar desempregado, mas não foi preso.

Segundo a polícia, eram publicadas tabelas na Internet dizendo que se as pessoas fizessem transferências por PIX em determinados valores, receberiam o dinheiro multiplicado em pouco tempo. Porém, as vítimas não recebiam o retorno.

“A pessoa precisa tomar cuidado com golpes envolvendo o PIX. Existem vários, mas o mais comum é o do novo número, onde a pessoa se passa por parentes e pede dinheiro a vítima. Orientamos a sempre desconfiar e verificar se a informação procede. O banco nunca vai na casa da pessoa buscar um cartão pessoalmente. Nunca passe senha ou cartão para um estranho e nem faça transferências bancarias sem ter a absoluta certeza que se trata de um parente”, concluiu.

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