Idosa denuncia agressão de vizinho em Goiânia

Uma professora aposentada de 75 anos denuncia que foi agredida pelo vizinho enquanto ela entrava no prédio em que moram, em Goiânia. A moradora contou que estava voltando da igreja e que não sabe explicar o porquê da agressão.

“Não o conheço. Nunca conversamos, mas sei que mora aqui no prédio. Não sei o que deu nele, parece que tinha bebido”, disse a idosa, que preferiu não de identificar.

A idosa contou que, ao passar pela primeira porta do prédio, o homem aparentemente bêbado começou a xingá-la e dizer que ela não era moradora de lá e que não entraria. Após ser agredida, ela disse que tentou pedir ajuda para familiares em um prédio vizinho, mas que foi perseguida pelo suspeito.

“Depois que ele me derrubou, corri para o prédio vizinho, mas ele me agarrou de novo pelo cabelo e me machucou. Eu bati a cabeça, arranhei o braço e o rosto”, contou a idosa.

O caso aconteceu no dia 22 de agosto, mas a idosa decidiu expor a situação apenas nesta segunda-feira (06). Ela contou que está com muito medo e reclamou que, desde que registrou o boletim de ocorrências, não teve nenhuma resposta da Polícia Civil.

“Na delegacia disseram que iam intimar ele, mas nada. Aquele filme dele me jogando ficou na minha cabeça. Eu deito e parece que fico vendo ele. Eu tenho medo. Moro só eu e Deus”, contou.

À TV Anhanguera, a Polícia Civil informou que o caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento ao Idoso.

A idosa disse que quando registrou a ocorrência passou por exame de corpo de delito. Ela contou ainda que tem problemas na coluna e que, devida às agressões, ficou com bastante dor no pescoço e precisou tomar remédios.

Fonte: G1 Goiás

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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