Idoso é investigado por mais de 10 abusos sexuais em Anápolis

Idoso é investigado por mais de 10 abusos sexuais em Anápolis

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) investiga um idoso, de 78 anos, suspeito de estuprar uma criança. Ao menos 10 outras vítimas teriam comparecido a delegacia para denunciar outros abusos cometidos pelo homem, que está preso desde o dia 19 de fevereiro.

Segundo a delegada Aline Lopes, responsável pela investigação, a polícia soube das novas vítimas ao monitoras as redes sociais. Em postagens, diversas pessoas comentaram sobre outros crimes cometidos pelo homem e algumas alegaram terem sido vítimas dele. A polícia entrou em contato com as possíveis vítimas.

Cerca de 10 pessoas teriam ido até a delegacia para formalizar uma denúncia. Um dos crimes registrados teria ocorrido há cerca de 13 anos.

“Um homem que foi vítima dele quando tinha 12 anos. Mesmo modus operandi de ganhar a confiança da criança, depois surpreendendo a vítima com atos libidinosos”, contou Aline Lopes.

Investigação

A Polícia Civil passou a investigar o idoso após uma denúncia de estupro contra uma criança de 6 anos. A família teria denunciado que o homem eram um conhecido e cometeu os abusos ao chamar a menina para uma brincadeira de pique-pega.

A investigação apurou que, para cometer os crimes, o homem aproveitava os momentos em que a esposa estava conversando com a mãe da criança. Ele fingia que ia levá-la para brincar e aproveitava para cometer os abusos. A mãe, no entanto, teria desconfiado das atitudes e verificou as câmeras da residência, confirmando os abusos.

A investigação apontou que o homem age da mesma forma para abusar sexualmente das vítimas. Sempre procurando se aproximar, ganhar confiança, mostrando uma simpatia, oferecendo algum tipo de favor, carona, e aproveita-se do momento em que está sozinho com a criança, abusando sexualmente dela. Sempre com atos libidinosos”, detalhou a delegada.

O homem segue preso de forma preventiva na Unidade Prisional de Anápolis.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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