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Idoso suspeito de estuprar cinco crianças da mesma família e vizinha autista é preso

Última atualização 26/06/2024 | 13:49

Um idoso de 60 anos foi preso, nesta segunda-feira, 24, sob a suspeita de ter abusado sexualmente de cinco crianças da mesma família e uma adolescente vizinha, que tem autismo, em Rio Verde, localizado no sudoeste do estado. De acordo com a Polícia Civil (PCGO), os ataques se prolongaram por 26 anos, começando com três sobrinhas de sua esposa, que na época tinham entre 9 e 10 anos.

A investigação indica que o incidente envolvendo a vizinha ocorreu em maio deste ano, quando a mãe da adolescente, que mora ao lado do suspeito, testemunhou o homem acariciando a jovem. O delegado responsável pelo caso, Carlos Roberto, afirmou que a mãe confrontou o agressor, e ao relatar o ocorrido à família dele, surgiram novas acusações.

“Ela flagrou essa cena inusitada e questionou ele. Ele disse que era um mal entendido, mas essa notícia se espalhou na família. As vítimas começaram a aparecer e contar os abusos sofridos. A partir da primeira vítima, que já era adulta, foram aparecendo as outras”.

O delegado revelou que as três sobrinhas, abusadas em 1998, há 26 anos, são primas entre si, e que ao tomarem conhecimento do incidente com a vizinha do agressor, questionaram suas próprias filhas sobre o suspeito. As garotas, menores de idade, confirmaram às mães que também haviam sido vítimas de abuso por parte do idoso.

“Assim, já são duas gerações diferentes da mesma família que foram vítimas deste homem. Então nós somamos seis vítimas, cinco da mesma família e a vizinha. Estão todos ali no mesmo ciclo social”, explicou o delegado.

Conforme a PC, as mulheres declararam em seus depoimentos que os abusos ocorriam em momentos de distração, quando estavam a sós. As autoridades acreditam que ao longo desses 26 anos, o agressor possa ter feito outras vítimas.

O idoso permaneceu em silêncio durante o depoimento. Ele foi preso preventivamente após a Justiça aceitar o pedido da polícia. Atualmente, ele está sob custódia na Casa de Prisão Provisória (CPP) de Rio Verde.

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