Ilha do Campeche: Emita seu ingresso gratuito e aproveite as belezas do Caribe de Santa Catarina

Visitante terá que emitir ingresso para entrar na Ilha do Campeche, em SC
Bilhete será de graça e os custos ficam apenas para o transporte feito por embarcações.
Ilha do Campeche, em Florianópolis — Foto: Leonardo Sousa/PMF
A prefeitura de Florianópolis publicou portaria sobre as regras para a visitação na Ilha do Campeche, conhecida também como o Caribe de Santa Catarina. Conforme o Diário Oficial de quinta-feira (26), os visitantes serão obrigados a apresentar ingresso individual.

O bilhete será de graça, mas obrigatório a todos. Os custos ficam apenas para o transporte feito por embarcações. DE questionou em qual data as novas regras passam a valer, mas não teve retorno até a última atualização deste texto.

Localizada na região sul da Ilha de Santa Catarina, a Ilha do Campeche guarda grande acervo de gravuras que homens da pré-história fizeram nas rochas. O local é Patrimônio Arqueológico e Paisagístico Nacional e foi tombado em 2020.

TRANSPORTE
O transporte deve ser feito por embarcações autorizadas pela prefeitura e que tenham selo de vistoria. Os visitantes, porém, poderão chegar na ilha em embarcações próprias ou por outros meios como caiaques, pranchas e natação, respeitados os limites, cotas e regramentos estabelecidos.

O documento cita um “período de transição” para a aplicação das regras e a obrigatoriedade dos bilhetes individuais. Até que seja implementado o controle das autorizações individuais, somente as embarcações das associações signatárias do Termo de Ajustamento de Condutas de 2019/2020 poderão fazer o transporte de pessoas.

NOVAS REGRAS
Conforme a portaria, após o período de transição, o transporte até a ilha será feito de cinco formas, conforme as associações e empresas que fazem os deslocamentos na região. Estão reservadas vagas para quem se deslocar por meio próprio: APAAS, ACOMPECHE, BARRA DA LAGOA, ABTC e OUTROS E PRÓPRIOS.

EMISSÃO DE BILHETE
O transporte de passageiros será executado pelas embarcações autorizadas pela prefeitura por meio de licença de tráfego e selo de vistoria e não haverá mais licença específica ou exclusiva para a operação na ilha. As autorizações para todos os visitantes deverão ser feitas no site da prefeitura, que irá emitir bilhete individual com informações da visita, como o nome de quem solicitou, data e opção de deslocamento.

SEGURANÇA
A fiscalização da quantidade de visitantes será feita pela prefeitura, mas caberá aos responsáveis pelo transporte de embarcações confirmar que todos visitantes tenham o bilhete de autorização para entrar na ilha. Além disso, o embarque e desembarque dos visitantes deverá acontecer exclusivamente entre 9 horas e 17 horas.

Responsabilidade dos transportadores a verificação junto à coordenação da Equipe de Visitação/Monitoramento, sobre as trilhas abertas à visitação, a fim de comunicar possíveis interdições aos turistas, antes do embarque, diz o documento.

O LOCAL POSSUI:
Praia de águas caribenhas e areia branca
Trilhas terrestres e subaquáticas
Sítios com inscrições rupestres e oficinas líticas
Monolito com cerca de 9 metros de altura

Além disso, a Ilha do Campeche é conhecida como o Caribe de SC e oferece uma experiência única aos visitantes. Aproveite para conhecer as belezas naturais e históricas desse local único em Santa Catarina. Não deixe de garantir seu ingresso e desfrutar de um dia incrível na Ilha do Campeche. Agende sua visita e aproveite tudo o que esse paraíso tem a oferecer.

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Conflito entre aldeias indígenas no PR deixa mais de 200 desabrigados: Urgência em encontrar soluções pacíficas.

Reuniões entre aldeias que entraram em conflito no PR não chegam a acordo, e mais de 200 indígenas seguem desabrigados. A briga aconteceu em Pitanga, região central do Paraná, no sábado (4). Casas foram incendiadas, e indígenas não podem continuar em colégio, pois aulas começarão em breve. As aldeias da etnia Kaingang que brigaram entre si na cidade de Pitanga, região central do Paraná, não chegaram a um acordo e mais de 200 indígenas seguem desabrigados após terem as casas incendiadas pelo grupo rival.

O conflito aconteceu na madrugada de sábado. Pelo menos sete vítimas tiveram ferimentos graves e 60 casas foram queimadas. As aldeias da Ivaí e Serrinha não cederam durante as reuniões intermediadas pelo vice-presidente do Conselho Estadual dos Povos Indígenas, cacique Miguel Alves. Enquanto os indígenas da Ivaí não concordam com a permanência da comunidade da Serrinha nas terras disputadas, os indígenas da Serrinha se recusam a deixar o local.

Diante da falta de acordo entre as aldeias, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) está se dirigindo a Guarapuava, cidade próxima a Pitanga, para dialogar com a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) sobre as mediações necessárias e o destino das famílias desabrigadas. Com o início do ano letivo se aproximando, é urgente encontrar soluções para o abrigo temporário dos indígenas.

A RPC, afiliada da Globo no Paraná, apurou que a separação das aldeias decorreu de divergências sobre liderança. O conflito de sábado iniciou quando indígenas da aldeia Ivaí foram agredidos ao se aproximarem da aldeia Serrinha. Seis pessoas ficaram gravemente feridas e foram hospitalizadas, enquanto outras receberam cuidados leves. As casas e veículos da aldeia Serrinha foram incendiados durante o episódio.

A Polícia Civil (PC-PR) continua investigando o caso para garantir a segurança e a resolução pacífica do conflito. É importante agir com rapidez e eficácia para proteger os indígenas envolvidos e encontrar uma solução que promova a paz entre as aldeias. A Funai, em conjunto com as autoridades locais, deve conduzir as negociações de forma cuidadosa e sensível, visando restabelecer a harmonia entre as comunidades indígenas afetadas. A União de esforços é essencial para evitar novos confrontos e garantir o bem-estar dessas populações vulneráveis.

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