Incêndio no Bosque dos Buritis quase atinge Museu de Arte de Goiânia

Os servidores do Bosque dos Buritis, em Goiânia, precisaram se mobilizar na madrugada deste sábado, 30, para apagar um incêndio em um quiosque do parque, que quase atingiu o Museu de Arte de Goiânia. 

Incêndio quase atinge Museu de Arte

Segundo a Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma), as chamas que também foram controladas com a ajuda de populares que usaram as mangueiras de jardinagem da área de preservação, atingiram algumas árvores próximas ao quiosque e poderiam ter se alastrado por todo o parque. O espaço, utilizado para venda de bebidas como água de coco, estava temporariamente desativado.

A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente (Dema) vai investigar o caso e a suspeita é de que o incêndio, que quase atingiu o Museu de Arte de Goiânia, tenha sido criminoso. Ormando Pires, superintendente de gestão ambiental da Amma, explicou que, apesar de a Guarda Civil Metropolitana (GCM) fazer a patrulha na região, não é possível coibir a circulação de pessoas no local durante à noite. 

Pires disse que a Amma estuda a possibilidade da instalação de cercas mais altas para fechar o Bosque dos Buritis à noite. O local é  alvo de reclamações de moradores, devido a falta de segurança, além de falta de manutenção e preservação. 

Tempo seco

Goiânia não registra chuvas consistentes há mais de 100 dias. O clima seco favorece a ocorrência de incêndios, que podem ser facilitados pela ação humana e se alastrar rapidamente em regiões de mata. Embora haja a suspeita de ação intencional no quiosque, as condições climáticas podem contribuir para incêndios acidentais.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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