Influenciadora é condenada a 30 anos de prisão após planejar morte de ex-namorado

Uma influenciadora digital foi condenada a 30 anos de prisão pela Justiça, após arquitetar “um susto” que ocasionou na morte do ex-namorado, Leandro Rezende Morais. Isabela Gomes Pereira, conhecida como Isa Gomes, teria realizado o crime depois de ter ficado inconformada pelo término do relacionamento.

O crime foi realizado no dia 28 de junho de 2022, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, e envolveu três outros suspeitos. Todos eles foram indiciados por latrocínio.

De acordo com informações da polícia, Isa Gomes arquitetou o crime ao convencer os outros suspeitos a invadirem a residência de Leandro durante a madrugada. O objetivo da influenciadora era dar “um susto, a ponto de deixá-lo em coma no hospital”.

Durante o julgamento, Isa negou a autoria do crime, mas confessou ter prometido R$ 5.000 aos suspeitos para assustá-lo. A influencer ainda alegou que durante o relacionamento com o ex, chegou a ser agredida e extorquida.

Acompanhada pelos suspeitos, a influenciadora foi até a residência da vítima, onde um dos envolvidos invadiu a residência, e em seguida, permitiu a entrada dos demais. No local, Leandro foi agredido no momento em que estava dormindo, e posteriormente asfixiado e amarrado. Os suspeitos levaram inúmeros itens valiosos do local, incluindo um veículo.

No total, foram roubados um celular, televisão, perfumes, tênis, roupas, caixas de som portáteis e um carro avaliado em R$ 97 mil.

De acordo com a CNN, a defesa da influenciadora recorreu a decisão, alegando que a sentença foi desproporcional à conduta da acusada e contraria e contrária às provas apresentadas nos autos.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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