Influenciadora Francielly Paiva é acusada de lavar dinheiro do tráfico com venda de conteúdo adulto

Francielly Paiva, influenciadora, modelo e corretora de imóveis, tornou-se alvo da Operação Portokali, deflagrada pela Polícia Civil de Goiás (PCGO) nesta quarta-feira, 9. Ela é suspeita de lavar dinheiro proveniente de tráfico de drogas por meio da venda de conteúdo adulto. Além de ostentar uma vida de luxo em redes sociais, Francielly é irmã de um traficante preso na Penitenciária Federal de Catanduvas (PR).

A operação, que contou com o apoio das polícias civis do Tocantins (PCTO), Maranhão (PCMA), Distrito Federal (PCDF) e Paraná (PCPR), resultou na emissão de dez mandados de prisão temporária e 20 mandados de busca e apreensão contra uma organização criminosa que atuava no tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Francielly, considerada foragida, negou envolvimento ao ser procurada pela imprensa, embora tenha movimentado cerca de R$ 30 milhões em um ano, segundo as autoridades.

A investigação teve início após a prisão de um suspeito em Itajaí (SC), cujo celular revelou detalhes sobre a quadrilha em Goiás. De acordo com a PCGO, o grupo usava “laranjas” e operadores financeiros para disfarçar o dinheiro sujo, e Francielly teria um papel central nessa estrutura. Além de vender conteúdo adulto, ela utilizava sua imagem pública para encobrir as atividades ilícitas, promovendo uma vida de luxo em viagens e festas.

Durante a operação, a polícia apreendeu veículos de luxo, documentos e dispositivos eletrônicos que serão analisados para aprofundar a investigação. A influenciadora pode responder por envolvimento com organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, além de outras possíveis acusações.

As autoridades seguem investigando o esquema, rastreando transações financeiras e buscando identificar outros envolvidos.

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STF homologa plano para melhorar condições de presídios

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu homologar o Plano Pena Justa, elaborado pelo governo federal e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para enfrentar os problemas encontrados nos presídios do país. A questão foi decidida em sessão virtual do plenário, que foi encerrada no último dia 19.

O plano foi protocolado em setembro deste ano no âmbito da ação na qual o Supremo determinou a elaboração de um plano nacional de enfrentamento aos problemas dos presídios brasileiros, como superlotação de detentos e disputas entre facções.

A determinação ocorreu em outubro de 2023, quando o STF estabeleceu o estado de coisas inconstitucional nas prisões do Brasil.

Com a decisão, a União e os estados foram obrigados a elaborar um plano para enfrentar os problemas do sistema penitenciário.

O Plano Pena Justa é composto por quatro eixos que tratam do controle de entrada e das vagas no sistema prisional; qualidade dos serviços prestados e da estrutura, reintegração social e política para não repetição do estado de inconstitucionalidade apontado pelo STF.

O plano também apresenta indicadores e metas para os anos de 2025, 2026 e 2027.

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