Influenciadora Francielly Paiva é acusada de lavar dinheiro do tráfico com venda de conteúdo adulto

Francielly Paiva, influenciadora, modelo e corretora de imóveis, tornou-se alvo da Operação Portokali, deflagrada pela Polícia Civil de Goiás (PCGO) nesta quarta-feira, 9. Ela é suspeita de lavar dinheiro proveniente de tráfico de drogas por meio da venda de conteúdo adulto. Além de ostentar uma vida de luxo em redes sociais, Francielly é irmã de um traficante preso na Penitenciária Federal de Catanduvas (PR).

A operação, que contou com o apoio das polícias civis do Tocantins (PCTO), Maranhão (PCMA), Distrito Federal (PCDF) e Paraná (PCPR), resultou na emissão de dez mandados de prisão temporária e 20 mandados de busca e apreensão contra uma organização criminosa que atuava no tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Francielly, considerada foragida, negou envolvimento ao ser procurada pela imprensa, embora tenha movimentado cerca de R$ 30 milhões em um ano, segundo as autoridades.

A investigação teve início após a prisão de um suspeito em Itajaí (SC), cujo celular revelou detalhes sobre a quadrilha em Goiás. De acordo com a PCGO, o grupo usava “laranjas” e operadores financeiros para disfarçar o dinheiro sujo, e Francielly teria um papel central nessa estrutura. Além de vender conteúdo adulto, ela utilizava sua imagem pública para encobrir as atividades ilícitas, promovendo uma vida de luxo em viagens e festas.

Durante a operação, a polícia apreendeu veículos de luxo, documentos e dispositivos eletrônicos que serão analisados para aprofundar a investigação. A influenciadora pode responder por envolvimento com organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, além de outras possíveis acusações.

As autoridades seguem investigando o esquema, rastreando transações financeiras e buscando identificar outros envolvidos.

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