Instituto lista pré-candidatos ao governo e líderes em pesquisas nos 26 estados e no Distrito Federal

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Instituto lista pré-candidatos ao governo e líderes em pesquisas nos 26 estados e no Distrito Federal

O Distrito, Instituto Especializado em Eleições, fez um compilado das pré-candidaturas nos 27 Estados e no distrito Federal para o primeiro turno das eleições que acontece no dia 2 de outubro.

A análise do Instituto usou dados das últimas pesquisas eleitorais de cada estado para mostrar como está o desempenho dos pré-candidatos que vão fazer palanque ao Lula (PT), ou à Bolsonaro na corrida presidenciais e também dos dois principais concorrentes ao Planalto.

A começar por Goiás, o levantamento mostra que o governador Ronaldo Caiado (União), lidera em todas as pesquisas divulgadas no Estado. Segundo o Distrito, dentro dos cenários analisados, o principal adversário de Caiado é o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (Patriota).

Caiado venceu as eleições em 2018 apoiando Bolsonaro. Segundo o Instituto Especializado, o atual governador tem de acordo com a Real Time Big Data, divulgada em 23 de junho, 45.8% da preferência do eleitorado contra 25.% de Mendanha.

O ex-prefeito de Aparecida de Goiânia também tentou se aproximar do movimento bolsonarista em Goiás, mas a tentativa não deu certo. Isso porque o deputado federal Vitor Hugo (PL), também pré-candidato ao Palácio das Esmeraldas, apareceu na mesma pesquisa de intenções de votos com 9.1% das respostas e é nome de Bolsonaro em Goiás.

Já o professor Wolmir Amado (PT), que até o momento é representa Lula nas eleições para o Governo de Goiás veio com 1,5% na última rodada da Real Time Big Data.

O levantamento estados do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia e Ceará também tem o parâmetro de levantamentos pela Real Time.

No Acre o candidato bolsonarista é do PP, Gladson Cameli, e lidera a última pesquisa da Real Time Big Data com 41% frente aos 17% de Mara rocha do MDB que tem a senadora Simone Tebet como presidenciável.

No Amapá a única pesquisa realizada no Estado foi suspensa pela Justiça, mas a disputa e entre o candidato do solidariedade, Clécio Luís e do PSD, Jaime Nunes.

No Amazonas a liderança está com Amazonino Mendes (Cidadania) com 29% contra o representante do União com apoio de Bolsonaro, Wilson Lima que tem 23%.

Na Bahia ACM Neto (União) tem 55% das intenções de voto contra o pré-candidato do PT, apoiado, claro, por Lula, Jerônimo Rodrigues que teve 18%. Nesse cenário as eleições baianas estariam decididas no 1º turno.

O Ceará tem o Capitão Wagner (União), com 44% e  Izolda Cela (PDT), 29%.Contra outro candidato pedetista Roberto Cláudio, Capitão Wagner soma 40% e Cláudio 35%.

Já no Distrito Federal, segundo pesquisa Metrópolis/Ideia, Ibaneis Rocha vem com 34.5%

Reguffe (União) com 14,8% e Leila do Volei (PDT) com 7%. Não foram divulgados os palanques eleitorais para presidente da República no DF.

No Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), não indicou apoio para presidente, embora seja do partido de Geraldo Alckmin, vice de Lula, tem 44%, seguido por Carlos Manato do PL de Bolsonaro com 12% empatado com o petista Fabiano Contara, segundo a Real Time Big Data.

No Maranhão, o candidato que apoia Bolsonaro, Weverton Rocha (PDT) tem 24% contra o seu oponente, que fará palanque a Lua, Carlos Brandão (PSB), com 22%. Na margem de erro da Real Big Data os dois estão empatados tecnicamente.

No Estado do Mato Grosso a pesquisa Real Time Big Data trouxe Mauro Mendes do União Brasil com 43% contra 9% de Mauro do (PSOL).

No Mato Grosso do sul também estão empatados tecnicamente e sem tomarem partidos sobre palanque presidencial no Estado, o pré-candidato pelo PSD, Marquinhos Trad com 22% conta 21% do emedebista André Pulccinelli.

Em Minas Gerais, de acordo com a Datafolha de 1º de julho, Romeu Zema (NOVO), lidera com 48% e Alexandre Kalil (PSD) que está com Lula tem 21%. Os mineiros deixaram o representante bolsonarista no Estado, Carlos Viana (PL), em terceiro lugar com 9%.

No Pará, o emedenista Helder Barbalho tem 60%, de acordo com Real Time Big Data, contra Zequinha Marinho (PL), que vem com 7%.

A Paraíba tem apenas uma pesquisa eleitoral sobre a corrida para o Governo do Estado em 2022.  O Levantamento não aparece na análise do Distrito, Instituto Especializado em Eleições, mas de acordo com a única pesquisa de intenção de votos para governador no Estado,  realizada pela Datavox em 7 de fevereiro, João Azevedo (P`SB) tem  42.1% Pedro Cunha Lima (PSDB), veio com 16.8%. A Paraíba tem ainda como postulantes ao cargo Veneziano Vital do Rêgo (MDB) e o bolsonarista Nilvan Ferreira (PL).

No Paraná Ratinho Júnior tem 42%, mas ainda não está no palanque de nenhum presidenciável. Na sequência tem o petista Roberto Requião com 16%, conforme pesquisa Real Big Data.

No Pernambuco Marília Arraes (Solidariedade), sem apoiar pré-candidaturas à Presidência, tem 27% e Raquel Lyra (PSDB) tem 18%, segundo a Real Big Data.

No Piauí Silvio Mendes do União Brasil tem 39% contra o petista Rafael Fontele que apareceu na última pesquisa Real Big Data com 26%. O apoiador de Bolsonaro no Estado, Major Diego Melo (PL) tem 4%.

No Rio de Janeiro Cláudio Castro do mesmo partido que Bolsonaro, lidera com 23% segundo a Datafolha e o Lulista Marcelo Freixo (PSB) vem com 22%. Na margem de erro do levantamento os dois empatam tecnicamente.

No Rio Grande do Norte a petista Fátima Bezerra, que apoia Lula, lidera com 39% contra Styvenson Valetim (Podemos) que vem com 14% sem apoiar qualquer candidato à presidente, de acordo com a Real Time Big Data.

No Rio Grande do Sul, o Instituto Paraná Pesquisa, sem apoiar Lula ou Bolsonaro, Eduardo Leite (PSDB), tem 29.5% e o apoiador do atual presidente, o ex-ministro Onyx Lorenzoni (PL) tem 22,1%.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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