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Intervenções estéticas aumentam entre a terceira idade

Última atualização 14/03/2024 | 15:20

Até 2050 o planeta deve chegar a 2 bilhões de habitantes com idade superior a 60 anos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O Brasil conta hoje com cerca de 30 milhões de pessoas com mais de 60 anos, o que equivale a 14% da população total do País, segundo o Ministério da Saúde. A expectativa de vida do brasileiro subiu para 75,5 anos conforme último Censo Demográfico 2022 do IBGE.

Envelhecer bem. Essa é a meta de grande parte da população que se enquadra na terceira idade. Com aumento da expectativa de vida do brasileiro, o desafio não é apenas viver mais, mas viver melhor. E uma série de fatores estão envolvidos para se chegar à tão almejada meta, entre eles se alimentar de forma saudável, dormir melhor, fazer exercícios, cuidar da mente e, a novidade, investir em estética.

Acima dos 60 anos de idade, além dos cuidados com a saúde física, a cirurgia plástica aparece como fator de impacto positivo no emocional. Segundo último levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), em 2018, o número de procedimentos entre idosos chegou à 6,6%, com tendência ao crescimento, frente a 5,4% em 2016. Anualmente, 80 mil cirurgias plásticas são realizadas em idosos.

De acordo com o médico cirurgião plástico Hugo Santos, entre a faixa etária há maior procura por cirurgias de rejuvenescimento facial, como a blefaroplastia e ritidoplastia ou lifting facial. Além disso, as abdominoplastias e mamoplastias redutoras fazem parte das escolhas nos centros estéticos.

“Os procedimentos têm como finalidade, por exemplo, a remoção do excesso de pele na região das pálpebras; elevação e reposicionamento da face além da melhora da papada e contorno do pescoço. Em outros casos, como a abdominoplastia e mamoplastia redutora, há intervenção mais a fundo no corpo, com remoção do excesso de pele e gordura no abdômen ou redução do tamanho e o volume das mamas, essa sendo mais comum entre mulheres”, enumera o especialista.

Hugo Santos avalia que os procedimentos, nessa faixa etária, fortalecem positivamente a relação que o paciente tem consigo mesmo. “É um investimento para restaurar a confiança e a satisfação pessoal”, complementa. Diferentemente do que pensam sobre os riscos dos procedimentos e a idade, o cirurgião pontua que, uma vez que o paciente esteja saudável, é extremamente etarista inibir a viabilidade, e vontade, pela procura por cirurgias estéticas. Segundo o médico, o tratamento quanto a esses pacientes é individualizado para garantir o sucesso e compatibilidade da intervenção com a resistência corporal.

O cirurgião explica que durante os exames pré-operatórios, além dos exames padrão, aos pacientes idosos, há uma lista mais minuciosa, garantindo a investigação mais criteriosa da saúde. “Os procedimentos são uma forma de se cuidar em todas as fases da vida, mas para isso é necessário que haja segurança e responsabilidade durante o processo”, afirma.

O envelhecimento populacional remodela a cada dia o mundo, o movimento traz impactos na saúde, bem-estar e relação com a sociedade. Segundo o cirurgião, com a comprovação que as cirurgias estéticas são recursos capazes de provocar melhora na qualidade de vida das pessoas, os pacientes devem-se apegar à vontade para sua realidade e dar o primeiro passo: a consulta médica. “É extremamente importante a consulta ao médico especializado e certificado, somente após a avaliação dos riscos e benefícios da intervenção que podemos delimitar se é possível ou não a sua realização”, finaliza Hugo Santos.

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