Irmã de Céline Dion diz que a cantora perdeu o controle dos músculos devido a doença rara

A irmã da cantora, Céline Dion, afirmou durante uma entrevista  ao portal canadense 7 Jours que a artista perdeu o controle sobre os músculos. “Ela não tem controle sobre os músculos”, disse ao portal. “O que me parte o coração é que ela sempre foi disciplinada. Ela sempre trabalhou duro”, comentou Claudette Dion, irmã da artista.

 Claudette atualizou o estado de saúde da irmã e afirmou que seus espasmos pioraram, mas que a cantora continua trabalhando muito para combater a doença e que quer voltar aos palcos, ainda que seu futuro seja muito incerto. “Nos nossos sonhos e nos dela, a ideia é voltar aos palcos. Em que estado? Não sei”, disse Claudette sobre a cantora.

 Revelação

Em 2022, a cantora, atriz e compositora canadense Céline Dion, 55, revelou em suas redes sociais que foi diagnosticada com a síndrome da pessoa rígida, uma doença autoimune rara que afeta o sistema nervoso, provocando espasmos musculares e rigidez no corpo. “Os espasmos que tenho tido afetam cada aspecto da minha vida diária, às vezes causam dificuldades quando eu ando, não me permitem usar minhas cordas vocais para cantar do modo como estou acostumada”, disse a cantora na ocasião.

Em maio deste ano, a cantora cancelou sua turnê mundial que estava programada para acontecer desde 2022. “Lamento decepcionar vocês todos mais uma vez”, escreveu ela em sua conta no Instagram na época. 

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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