Janja recebe de Lula mais alta honraria da Ordem do Rio Branco

Primeira-dama do Brasil, a socióloga Rosângela Janja da Silva, recebeu a medalha Grã-Cruz, mais alta honraria da Ordem do Rio Branco. Ela foi condecorada, nesta terça-feira, 21, pelo esposo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que concedeu a honraria a diversas autoridades e ministras, em cerimônia que reconhece serviços meritórios e virtudes cívicas.

Lu Alckmin, esposa do vice-presidente Geraldo Alckmin, também esteve entre personalidades condecoradas. Instituída em 1963, Ordem de Rio Branco, entregue àqueles reconhecidos pelos “serviços meritórios e virtudes cívicas”, com o objetivo de “estimular a prática de ações e feitos dignos de honrosa menção”.

Em um gesto de homenagem póstuma, o presidente Lula também condecorou no quadro suplementar da ordem o indigenista Bruno Pereira Araújo e o jornalista britânico Dom Phillips, ambos mortos em 2022 na região do Vale do Javari, enquanto investigavam crimes ambientais.

O Diário Oficial da União informa ainda que o presidente Lula concedeu condecoração póstuma às icônicas cantoras Elza Soares (1930-2022), Gal Costa (1945-2022) e Rita Lee (1947-2022), reforçando o reconhecimento a grandes personalidades da cultura brasileira.

Dentre as ministras homenageadas, destacam-se Simone Tebet (Planejamento), Margareth Menezes (Cultura), Esther Dweck (Gestão e Inovação), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), Aparecida Gonçalves (Mulheres), Anielle Franco (Igualdade Racial) e Sônia Guajajara (Povos Indígenas).

Também são homenageados ministros, militares, o governador Jader Barbalho Filho (MDB), do Pará, o presidente da Petrobras, Jean Prates, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Cristiano Zanin e o líder indígena Raoni.

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Lula impõe veto ao indulto de Natal para condenados do 8 de janeiro

Lula Impõe Veto ao Indulto de Natal para Condenados do 8 de Janeiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou o indulto de Natal para os condenados pelos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, marcando o segundo ano consecutivo em que o benefício é negado aos envolvidos na tentativa de golpe de Estado. O anúncio foi feito na noite de 23 de dezembro, um dia antes da véspera de Natal, destacando a firmeza do governo em lidar com esses crimes.

Além disso, o indulto não será concedido a condenados por abuso de autoridade e crimes contra a administração pública, como peculato e corrupção passiva. O decreto também exclui aqueles condenados por crimes hediondos, tortura e violência contra a mulher, crianças e adolescentes. Integrantes de organizações criminosas, condenados em regimes disciplinares diferenciados e aqueles que fizeram acordos de colaboração premiada também estão fora do benefício.

Por outro lado, o indulto será concedido a gestantes com gravidez de alto risco, comprovada por laudo médico. Mães e avós condenadas por crimes sem grave ameaça ou violência também terão direito ao benefício, desde que comprovem ser essenciais para o cuidado de crianças até 12 anos com deficiência.

Saúde e condições especiais

O decreto prevê o perdão da pena para pessoas infectadas com HIV em estágio terminal, ou aquelas com doenças graves crônicas sem possibilidade de atendimento na unidade prisional. Pessoas paraplégicas, tetraplégicas, cegas e portadoras do espectro autista em grau severo também serão beneficiadas.

Este decreto reforça a posição do governo em relação aos atos antidemocráticos e crimes graves, enquanto oferece alívio a grupos vulneráveis. As pessoas contempladas pelo benefício terão, na prática, o perdão da pena e o direito à liberdade.

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