Jaraguá: Paciente de clínica de reabilitação é suspeito de matar funcionário

Paciente clinica de reabilitação

Jaraguá: Paciente de clínica de reabilitação é suspeito de matar funcionário

Um homem é suspeito de matar esfaqueado o funcionário de uma clínica de reabilitação. O crime aconteceu na noite deste domingo, 26, quando a vítima e outros dois homems foram buscar o paciente na casa dele para internação, na cidade de Jaraguá, Centro de Goiás.

Segundo a Políicia Militar (PM), o caso chegou ao conhecimento das autoridades policiais após funcionários do Hospital Estadual de Jaraguá (Heja) acionarem a corporação. Isso porque um homem havia dado entrada na unidade de saúde em estado grave, vítima de esfaqueamento.

Aos policias, testemunhas contaram que a vítima trabalhava na unidade ambulatória de uma clínica de reabilitação em Corumbá de Goiás. Ele e outros funcionários teriam ido até Jaraguá para buscar um paciente.

Agressivo, paciente rejeitou a internação

Quando chegaram a residência, no Bairro Goiás, encontraram o homem bem agressivo, dizendo que não seria levado para internação. A mãe do homem, então, autorizou que os funcionários entrassem na residência para tentar levá-lo.

No momento em que os funcionários da clíinica entraram na casa, o paciente correu até o quarto e fechou a porta. A vítima teria sido a primeira a entrar e foi surpreendida com vários golpes de faca. Os outros funcionários tentaram ajudar o colega e um deles também foi esfaqueado em uma das mãos. O paciente conseguiu fugir.

Os funcionários socorreram a vítima e a colocaram na ambulância da clínica, levando para o hospital. No entanto, ele morreu pouco tempo depois de dar entrada.

Esquizofrenia

Em conversa com a mãe do suspeito, a PM descobriu que o filho tem esquizofrenia e toma vários remédios controlados, mas que parou de tomá-los por conta própria e, por isso, estava bastante agressivo. A família, então, pediu a internação do suspeito.

Ela contou ainda aos policiais que o filho já foi internado cerca de três vezes na mesma clínica e havia saído a três meses do lugar.

A polícia realizou patrulhamento por vários pontos da cidade no intuito de localizar o homem. Porém, até o momento da publicação desta reportagem, a corporação não encontrou o suspeito. A Polícia Civil investiga o caso.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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