João Leite terá uso exclusivo para abastecimento da Região Metropolitana, decide Semad

O projeto que pretendia liberar os lagos do João Leite e Altamiro de Moura Pacheco para atividades de lazer nas cidades de Goiânia, Goianápolis, Nerópolis e Terezópolis de Goiás foi cancelado pelo Governo de Goiás. Com isso, o uso hídrico do reservatório do João Leite continua exclusivamente para abastecimento da Região Metropolitana da capital.

A desistência do projeto aconteceu na última segunda-feira (18), após uma discussão em audiência pública onde ambientalistas reagiram contra a liberação, devido a preocupação de que a fauna e a flora das regiões fossem prejudicadas. O documento do plano de manejo previa no local uma zona de infraestrutura com área equivalente a 65 campos de futebol, onde poderiam ser instaladas estruturas e equipamentos para a visitação e uso coletivo.

Também estavam previstas rampa para pequenas embarcações, piers e guarda barcos. O plano previa ainda a derrubada de árvores nativas, além da instalação de um sistema para o tratamento de resíduos e esgoto, a fim de evitar que o solo e a água fossem contaminados.

Reservatório

O reservatório do João Leite tem capacidade para gerar água para mais de 3 milhões de pessoas. Juntos, os dois parques ocupam uma área de quase 5 mil hectares e abrigam 28 nascentes e 39 cursos d’água que alimentam o reservatório e recarregam os lenções freáticos.

As áreas possuem quase 500 tipos diferentes de plantas, como paineiras e ipês, além de centenas de espécies de animais. Algumas espécies, inclusive, estão em risco de extinção como o lobo-guará e tamanduá-bandeira.

Nota do Governo

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), esclarece que após as discussões acerca dos planos de Manejo e Uso Público e da Zona de Amortecimento do Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco e do Parque Estadual do João Leite, ocorridas em consulta pública com ampla participação popular, decidiu-se pelo uso hídrico do Reservatório do João Leite exclusivamente para abastecimento da Região Metropolitana da Capital, como já ocorre.

A consulta pública é um mecanismo formal e legal, que torna o processo democrático, espaço este que dá voz a todos os interessados. Assim, após a análise das contribuições e ampla discussão, a decisão foi tomada em convergência com a manifestação e consenso da maioria, ouvidos técnicos e especialistas.

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Aumento da taxa de cidadania italiana é aprovado: Impacto para candidatos

Aumento da Taxa de Cidadania Italiana Aprovado: Impacto para Candidatos

A Comissão Orçamentária do Parlamento da Itália aprovou recentemente uma emenda que aumenta substancialmente a taxa para a obtenção da cidadania italiana. Até agora, o valor era de 545 euros por processo, um montante que podia ser dividido entre os membros de uma família.

No entanto, com a nova medida, a taxa passará a ser de 3.800 euros por pessoa. Essa mudança significativa foi aprovada pela comissão e reflete uma revisão nas políticas de naturalização do país. A taxa anterior, embora pudesse ser compartilhada por uma família, será substituída por um valor individual mais alto, o que pode impactar significativamente os candidatos à cidadania italiana.

A decisão da Comissão Orçamentária é parte de um processo mais amplo de revisão orçamentária e pode ter implicações para aqueles que buscam obter a cidadania italiana. O novo valor de 3.800 euros por pessoa representa um aumento expressivo em comparação com o valor atual e pode afetar a decisão de muitos candidatos.

É essencial que os potenciais candidatos estejam cientes dessas mudanças e considerem como o aumento da taxa de cidadania pode impactar sua jornada de naturalização. Para mais informações sobre como se inscrever ou quais são os próximos passos, fique atento às atualizações e orientações das autoridades competentes.

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