A atacante Giovana Queiroz, da Seleção Brasileira de Futebol Feminino, publicou uma carta aberta com endereço ao presidente do Barcelona, Joan Laporta. Na postagem, a jogadora de apenas 18 anos relatou uma série de abusos psicológicos e morais da época em que defendia as cores do clube catalão. Atualmente, ela ainda pertence à equipe, mas está atuando por empréstimo no Levante, também da Espanha.
Denúncias envolvendo a Seleção Brasileira
De acordo com Gio Queiroz, como é conhecida, tudo começou após a sua convocação para a Seleção Brasileira. Segundo a atleta, funcionários do Barcelona teriam feito pressão para que ela não jogasse pelo Brasil. A jogadora, que também tem nacionalidade espanhola, optou por vestir a amarelinha mesmo assim. Ela, inclusive, marcou um dos gols em duelo com a Índia, no ano passado.
“Primeiro recebi indicações de que jogar pela seleção brasileira não seria o melhor para o meu futuro dentro do clube. Apesar do desagradável e persistente assédio, não dei muita importância e atenção ao assunto”, escreveu a atleta.
Depois que isso aconteceu, um diretor do Barcelona teria ficado furioso com Gio Queiroz e, posteriormente a acusando de indisciplina e dizendo que isso teria consequências. Pouco antes disso, a jogadora descreveu que ficou em confinamento ilegal, por supostamente ter tido contato com alguém infectado pela Covid-19. No entanto, não seria um caso de afastamento, segundo o protocolo.
Segundo a jogadora, ela não responsabiliza diretamente o Barcelona, mas sim um diretor do clube catalão. A atleta informa que enviou provas das acusações para a presidência do time. “A cultura do assédio e da violência sexista contra a mulher não pode ser aceita ou tolerada”, pontuou.
Para ler a carta na íntegra de Gio Queiroz ao presidente do Barcelona, em espanhol, basta acessar este link. Vale ressaltar que, acima de tudo, a jogadora era menor de idade na época dos alegados episódios.