Quadrilha do autoextermínio: Jovem morre após ser induzida ao suicídio

Integrante da quadrilha sendo preso

Uma quadrilha especializada em autoextermínio chocou várias famílias. Através da internet, a quadrilha induzia pessoas, em sua maioria jovens, ao suicídio.

Um exemplo ocorrido, foi com uma jovem estudante e gamer do Distrito Federal, de apenas 21 anos, que morreu após ser induzida ao suicídio.

De acordo com as informações da Policia Civil do Distrito Federal, a jovem agonizou durante duas horas antes de morrer no Hospital Regional do Paranoá. A vitima havia consumido uma substância tóxica com o intuito de acabar com a própria vida.

A quadrilha divulgava diferentes maneiras de cometer autoextermínio na internet. Na maioria dos casos, eles sugeriam uma lista de possibilidades para que a pessoa pudesse escolher.

Veja como a quadrilha agia:

Conversas que a quadrilha utilizava para induzir ao suicídio / Foto: Polícia civil

 

O crime aconteceu no dia 3 de fevereiro deste ano, porém, os suspeitos só foram presos pela Polícia Civil do Distrito Federal, no último dia 29. Dos quatro homens presos, um é do Estado de Goiás, dois de São Paulo e o outro do Rio de Janeiro.

Nossa equipe conversou com o psicólogo, Paulo Veraz, para entender o que leva um jovem a se afastar do mundo real e focar em jogos. Muitos deles com práticas de indução ao suicídio.

Angústia 

Segundo o psicologo, a chegada da era digital tem contribuído para que as pessoas percam o contato e as maneiras de lidar com a sociedade:

“Elas constroem vínculos menos adequados. O adoecido perde cada vez mais o seu vínculo aqui fora com a família e com o trabalho. Esse sujeito entende que o único meio que ele tem de resolver suas preocupações, medos e angústias é focar em um jogo virtual, um aparelho”, explicou.

Ainda de acordo com o psicólogo, quando a pessoa chega à esse ponto, já está depressiva:

“Juntando todos esses elementos associados a esse vício, ele entende que a melhor maneira para resolver tudo isso é tirando a sua própria vida”, exaltou o especialista.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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