Jovem que matou ex-sogro é indiciado por homicídio qualificado, em Goiânia

Felipe Gabriel acusado matar sogro farmácia

Jovem que matou ex-sogro é indiciado por homicídio qualificado, em Goiânia

Felipe Gabriel Jardim Gonçalves, que matou o ex-sogro, o policial civil aposentado João do Rosário Leão, de 63 anos, foi indiciado nesta segunda-feira, 18, por homicídio qualificado. O jovem de 26 anos está detido no Núcleo de Custódia, em Aparecida de Goiânia. Ele também vai responder por ameaça, violência psicológica, injúria e disparo de arma de fogo.

O inquérito sobre o homicídio será encaminhado para o Poder Judiciário ainda nesta terça-feira, 19. De acordo com a Polícia Civil (PC), apesar das investigações concluídas ainda há alguns laudos pendentes. No indiciamento, foi pedido ao juízo a conversão da prisão temporária em preventiva.

Relembre o caso

Felipe Gabriel matou o ex-sogro após ele o denunciar por ameaça no dia 26 de junho. O caso ganhou repercussão nacional após a divulgação de imagens de câmeras de segurança. O jovem ficou foragido durante dois dias, sendo capturado na noite do dia 29 junho, em uma casa no Conjunto Riviera, em Goiânia.

Ele ficou detido na carceragem da Delegacia de Capturas até o último dia 4, quando foi transferido para o Núcleo de Custódia, em Aparecida de Goiânia.

No dia 8 de julho, ele foi indiciado por crimes de violência contra a ex-namorada, Kênnia Yanka, de 26 anos. De acordo com trechos do processo enviado pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Aparecida de Goiânia ao Poder Judiciário, a jovem era “emocionalmente dependente” de Felipe Gabriel e “não conseguia romper o relacionamento”. Agora ele também vai responder por ter matado o pai dela a tiros, na farmácia em que o policial aposentado era sócio.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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