Jovem que matou ex-sogro em farmácia é denunciado por homicídio duplamente qualificado

Felipe Gabriel acusado matar sogro farmácia

Felipe Gabriel Jardim Gonçalves, de 26 anos, que matou o ex-sogro, o policial civil aposentado João do Rosário Leão, de 63 anos, foi denunciado pelo Ministério Público (MP) nesta terça-feira, 26, por homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima).

Ele ainda foi denunciado por porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. O jovem, que está detido no Núcleo de Custódia, em Aparecida de Goiânia, já foi indiciado anteriormente por ameaça, violência psicológica, injúria, homicídio qualificado e disparo de arma de fogo.

Relembre o caso

Felipe Gabriel matou o ex-sogro após ele o denunciar por ameaça no dia 26 de junho. O caso ganhou repercussão nacional após a divulgação de imagens de câmeras de segurança. O jovem ficou foragido durante dois dias, sendo capturado na noite do dia 29 junho, em uma casa no Conjunto Riviera, em Goiânia. Ele ficou detido na carceragem da Delegacia de Capturas até o último dia 4, quando foi transferido para o Núcleo de Custódia, em Aparecida de Goiânia.

No dia 8 de julho, ele foi indiciado por crimes de violência contra a ex-namorada, Kênnia Yanka, de 26 anos. De acordo com trechos do processo enviado pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Aparecida de Goiânia ao Poder Judiciário, a jovem era “emocionalmente dependente” de Felipe Gabriel e “não conseguia romper o relacionamento”. Há pouco mais de uma semana, ele também foi indiciado por matar o ex-sogro a tiros.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

STF homologa plano para melhorar condições de presídios

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu homologar o Plano Pena Justa, elaborado pelo governo federal e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para enfrentar os problemas encontrados nos presídios do país. A questão foi decidida em sessão virtual do plenário, que foi encerrada no último dia 19.

O plano foi protocolado em setembro deste ano no âmbito da ação na qual o Supremo determinou a elaboração de um plano nacional de enfrentamento aos problemas dos presídios brasileiros, como superlotação de detentos e disputas entre facções.

A determinação ocorreu em outubro de 2023, quando o STF estabeleceu o estado de coisas inconstitucional nas prisões do Brasil.

Com a decisão, a União e os estados foram obrigados a elaborar um plano para enfrentar os problemas do sistema penitenciário.

O Plano Pena Justa é composto por quatro eixos que tratam do controle de entrada e das vagas no sistema prisional; qualidade dos serviços prestados e da estrutura, reintegração social e política para não repetição do estado de inconstitucionalidade apontado pelo STF.

O plano também apresenta indicadores e metas para os anos de 2025, 2026 e 2027.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp