Vídeo: Jovem que matou ex-sogro em farmácia é preso, em Goiânia

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Vídeo: Jovem que matou ex-sogro em farmácia é preso, em Goiânia

Felipe Gabriel Jardim Gonçalves, 26 anos, foi preso na noite desta quarta-feira, 29, no Setor Riviera, em Goiânia. Ele foi levado para a Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH) por volta das 20h10 (Veja ao final da matéria). O jovem, que aparece em um vídeo atirando e matando o ex-sogro, João Rosário Leão, 61 anos, agora deve responder por homicídio e ameaça.

De acordo com a Polícia Civil (PC), Felipe Gabriel tinha sido colocado no banco de dados da Polícia Criminal Internacional (Interpol). Além disso, um mandado de prisão temporária foi expedido contra ele.

Felipe Gabriel Jardim Gonçalves, 26 anos, acusado de matar o ex-sogro (Foto: Divulgação/ PC)

Após a prisão, Felipe Gabriel foi levado para o Instituto de Criminalística, no Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia, onde deve ser feito um relatório médico. O advogado de defesa dele, Coronel Urzeda, vai entrar com um pedido de Habeas Corpus.

Violento

Ex-policial militar temporário, atirador esportivo e, até a data do homicídio, funcionário público em Goiânia, Felipe Gabriel matou o ex-sogro na segunda-feira, 27, na farmácia onde o policial civil aposentado era sócio, no Setor Bueno, em Goiânia. O crime foi registrado por uma câmera de segurança.

O crime teria sido motivado por uma denúncia de ameaça que João fez contra ele. O policial aposentado não resistiu aos ferimentos e morreu após dar entrada no Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo).

Antes do crime, Felipe Gabriel já havia dado indícios de ser um homem violento, com registros de agressão contra uma ex-namorada, e com traços de destempero, como indica outro vídeo, no qual aparece ameaçando matar todo mundo [da família de João Leão] e se suicidar em seguida.

“Pode me denunciar, pode vir me matar que eu vou matar todo mundo antes disso. Eu mato todo mundo. Não estou nem aí. É melhor cada um no seu canto, sem mexer com ninguém, porque se mexer comigo um fio, eu mato seu filho, eu mato todo mundo”, disse o acusado, cerca de 15 dias antes de, ao que tudo indica, cumprir parte da promessa.

Felipe, que entre 2020 e 2021 acumulou três processos no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ), é filho de um coronel aposentado da PM e ex-prefeito de Joviânia, Romeu José Gonçalves, que também já foi condenado por ofender uma vereadora.
Mais de 20 policiais civis de Goiás trabalharam para capturar do atirador. O governador Ronaldo Caiado parabenizou o desempenho da equipe goiana.

Vídeo:

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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