Julgamento de Recurso de Adriana Villela no STJ: Defesa e Acusação se Manifestam

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VÍDEO: o que dizem defesa e acusação de Adriana Villela no julgamento de recurso no STJ

Revisão pede nulidade da condenação da arquiteta, acusada de matar os pais e a empregada da família, em 2009, no DF. Relator propôs prisão imediata de Adriana, mas pedido de vista suspendeu sessão.

O que disseram defesa e acusação de Adriana Villela no julgamento de recurso no STJ

De acordo com informações recentes do tribunal, a defesa e a acusação de Adriana Villela apresentaram seus argumentos durante o julgamento de recurso no STJ. O Superior Tribunal de Justiça decidiu iniciar o julgamento referente ao pedido de nulidade da condenação de Adriana Villela, ocorrida em 2009 no Distrito Federal, referente ao caso conhecido como “Crime da 113 Sul”. O relator do caso, ministro Rogério Schietti, sugeriu a prisão imediata da arquiteta, porém, a sessão foi paralisada devido a um pedido de vista do ministro Sebastião Reis.

Um pedido de vista é uma prática comum no poder judiciário em que um magistrado solicita mais tempo para analisar o processo antes de dar seu voto. No caso específico do STJ, o prazo para devolução de um pedido de vista é de 60 dias, podendo ser prorrogado por mais 30 dias.

A defesa de Adriana Villela argumenta que não há provas ou indícios que a incriminem no triplo assassinato, enquanto o Ministério Público, representado pelo promotor Marcelo Leite, afirma categoricamente a culpabilidade de Adriana Villela. A arquiteta foi condenada em 2019 pelo Tribunal do Júri pela morte de seus pais e da empregada da família, culminando em uma pena de 67 anos e 6 meses de reclusão, tornando-se o julgamento mais longo da história do Distrito Federal, totalizando mais de 103 horas de duração.

A acusação e a defesa tiveram a oportunidade de se manifestar durante a sessão no STJ. O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, representou a defesa de Adriana, enquanto a acusação foi feita pelo promotor de Justiça Marcelo Leite Borges e pelo assistente Pedro Calmon. Kakay enfatizou a falta de sustentação nas acusações e a imagem distorcida que foi criada sobre Adriana Villela. Por outro lado, o Ministério Público ratificou a autoria do crime por parte de Adriana Villela, evidenciando comportamentos que, para eles, corroboram com a culpa da acusada.

O relator do caso, ministro Rogério Schietti, propôs a prisão imediata de Adriana Villela durante o julgamento, afirmando não ver possibilidade de revisão da decisão do Tribunal do Júri. Adriana não esteve presente na sessão, mas sua filha, Carolina Villela Perche, acompanhou o desenrolar dos acontecimentos. O crime em questão ocorreu em 2009, resultando na morte do ex-ministro do TSE José Guilherme Villela, de Maria Villela e da empregada Francisca Nascimento.

O processo segue em análise nas instâncias superiores aguardando uma decisão final. Todos os detalhes sobre o caso estão sendo minuciosamente analisados, uma vez que se trata de um julgamento de grande repercussão que envolve um dos crimes mais chocantes da região. A série documental “Crime da 113 Sul” do Globoplay traz à tona dados inéditos sobre o caso e presta um serviço informativo relevante sobre o desenrolar dos fatos.

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