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Justiça determina a exclusão de imagens da autópsia de Marília e impõe multa

Última atualização 18/04/2023 | 17:05

A Justiça determinou que todos os links com conteúdos de fotos da autópsia do corpo da cantora Marília Mendonça, que vazaram nas redes, deverão ser apagados. Caso a ordem não seja cumprida, uma multa alta será aplicada contra os envolvidos.

O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) acatou o pedido da equipe jurídica da artista e determinou, em estado de urgência, que os perfis, sites e portais que publicaram as fotos de Marília, excluem e fiquem impedidos de fazer novas publicações com as fotos do corpo da cantora.

As fotos foram extraídas, de forma ilegal, do laudo de exame cadavérico e de autopsia realizado pela Polícia Técnico-Científica do Estado de Minas Gerais, e agora os envolvidos possuem prazo de 24h para excluírem as imagens, sob pena de multa diária de R$ 10 mil.

Prisão do suspeito

O homem suspeito de vazar fotos da necropsia da cantora Marília Mendonça, feita no Instituto de Medicina Legal (IML) de Minas Gerais, confessou a autoria do crime e foi preso na última segunda-feira, 17, segundo as informações divulgadas pelo delegado  Eduardo Fabbro.

De acordo com a Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o suspeito, um jovem de 22 anos, foi preso em flagrante em Santa Maria.

O delegado responsável pelo caso, Eduardo Fabbro, ressaltou que além do vazamento das imagens de Marília, o homem confessou ter vazado fotos dos cantores Cristiano Araújo e Gabriel Diniz. Ele obteve essas fotos de forma clandestina e as distribuía sem qualquer tipo de autorização por meio do Twitter.

Relembre o caso

A assessoria de imprensa de Marília Mendonça informou na última semana que houve vazamento de fotos do inquérito policial que investigou a morte dela. A cantora morreu em novembro de 2021, após um acidente de avião em Minas Gerais. A Polícia Civil (PC-MG) afirmou que instaurou procedimento para apurar vazamento dos dados da necropsia.

A PC-MG disse ainda que o sistema onde ficam armazenados os documentos investigativos são auditáveis e que a Superintendência de Informações e Inteligência Policial (SIIP) já está fazendo os levantamentos com vistas a identificar todos os acessos ao referido laudo. A PC esclareceu que não compactua com isso e disse que a ação será apurada e os responsáveis serão responsabilizados.

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