Justiça instaura inquérito para apurar caso do advogado agredido por policiais

A 89ª Promotoria de Justiça de Goiânia instaurou inquérito civil público para apurar a suposta prática de ato de improbidade administrativa por parte dos policiais militares envolvidos no episódio com o advogado Orcélio Ferreira Silvério Júnior, ocorrido na Praça da Bíblia na quarta-feira (21).

Esse é mais um desdobramento das investigações que estão sendo conduzidas pela instituição e visa averiguar a possível prática de improbidade por violação aos princípios da legalidade, honestidade, moralidade e lealdade às instituições, o que sujeitaria os responsáveis a sanções civis, como, por exemplo, a perda do cargo, pagamento de multa, ressarcimento do dano e suspensão dos direitos políticos.

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Jovem é baleada por PRF na BR-040, no RJ, na véspera de Natal

Na véspera de Natal, Juliana Leite Rangel, uma jovem de 26 anos, foi baleada na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-040, em Caxias, na Baixada Fluminense. O incidente ocorreu quando ela se dirigia à casa de parentes em Itaipu, Niterói.

Segundo relatos de seu pai, que também estava no veículo, ele sinalizou para encostar, mas os agentes da PRF iniciaram os disparos e balearam Juliana na nuca.

“Falei para a minha filha: ‘Abaixa, abaixa’. Eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha. Eles já desceram do carro perguntando: ‘Porque você atirou no meu carro?’. Só que nem arma eu tenho, como é que eu atirei em você?”, disse Alexandre.

A vítima foi levada imediatamente ao Hospital Adão Pereira Nunes, sendo submetida a uma cirurgia. Segundo a Prefeitura de Duque de Caxias, seu estado de saúde é considerado gravíssimo. Além dela, o pai também foi baleado na mão esquerda, mas não teve fraturas e recebeu alta na mesma noite do crime.

Deyse Rangel, mãe da vítima, também estava no carro no momento do incidente junto com o outro filho. “A gente viu a polícia e até falou assim: ‘Vamos dar passagem para a polícia. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, começaram a mandar tiro em cima da gente. Foi muito tiro, foi muito tiro”, afirmou Deyse.

A PRF não se pronunciou sobre o caso.

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