Kim Jong-Un pede a norte-coreanas que tenham mais filhos

O líder norte-coreano Kim Jong-Un pediu para as mulheres do seu país que tenham mais filhos. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 4, pela agência de notícias estatal KCNA, após um discurso do líder no Encontro Nacional de Mães.

“Parar o declínio nas taxas de natalidade e proporcionar bons cuidados e educação às crianças são todos assuntos de família que devemos resolver juntamente com as nossas mães”, disse Kim.

A preocupação sobre novos nascimentos no país norte-coreano surgiu após pesquisas do Fundo de População das Nações Unidas revelarem que as taxas de natalidade na Coreia do Norte têm diminuído na última década, chegando ao número de 1,8 nascimentos por mulher em 2023. O número está abaixo da taxa de referência de reposição populacional de 2,1 dos países desenvolvidos.

Estudiosos acreditam que um dos motivos para a infertilidade da população está altamente ligada a crises alimentares sofridas nas últimas décadas devido a catástrofes naturais, como inundações que danificaram colheitas. O líder norte-coreano agradeceu às mães por fortalecer o poder nacional através do trabalho. “Eu também sempre penso nas mães quando tenho dificuldade em lidar com o partido e com o trabalho do Estado” disse Kim, segundo a NBC News.

Coréia do Sul também enfrenta crise

Assim como o país ao norte, a Coreia do Sul também tem enfrentado uma crise de natalidade nos últimos anos. O país registrou 0,78 nascimentos por mulher em 2022 e foi considerado um dos índices mais baixos do mundo.

Uma das justificativas para isso é as más condições de trabalho para jovens, além da falta de habitação acessível em grandes cidades e a longa jornada de trabalho que os sul-coreanos enfrentam. As mulheres também sofrem com grandes estigmas em ambientes de trabalho para conseguir criar os filhos.

No início deste ano, o presidente Yoon Suk Yeol classificou o problema de baixa natalidade como uma “agenda nacional crucial”.

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Papa Francisco celebra missa de natal e inicia Jubileu de 2025

No dia 24 de dezembro, o Papa Francisco presidiu a tradicional Missa do Galo na Basílica de São Pedro, no Vaticano, marcando o início do Jubileu de 2025. Esta celebração foi especialmente significativa, pois o pontífice também abriu a Porta Santa, um gesto que ocorre apenas em anos jubilares.

A Missa do Galo, celebrada na véspera de Natal, é um dos momentos mais sagrados do calendário católico. Nesta ocasião, o Papa Francisco refletiu sobre a esperança trazida pelo nascimento de Jesus Cristo. “Jesus é a nossa esperança”, destacou o Papa, enfatizando a importância de manter a porta do coração aberta para a grande esperança que é o menino Jesus.

A abertura da Porta Santa é um rito solene que inclui a proclamação de uma leitura do Evangelho de São João, especificamente o versículo “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, será salvo” (João 10:9). Este gesto simbólico convida os fiéis a atravessar a Porta Santa com fé, buscando a indulgência plenária, um perdão por seus pecados.

História do Jubileu

O Jubileu, que começou no ano de 1300 a pedido do Papa Bonifácio VIII, é um período especial de reflexão e penitência para a Igreja Católica. O Jubileu de 2025 será marcado por várias celebrações, incluindo a abertura de portas santas em outras basílicas do Vaticano, como a Basílica de São João de Latrão no dia 29 de dezembro e a Basílica de Santa Maria Maior no dia 1º de janeiro.

As portas santas serão fechadas no dia 28 de dezembro de 2025, encerrando o Jubileu. Este período é uma oportunidade única para os fiéis se aproximarem da Igreja e buscar a graça divina.

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