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Lagolândia pode receber verba federal para reparar danos da inundação de novembro

Última atualização 14/01/2022 | 12:16

A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC) reconheceu a situação de emergência de Lagolândia, distrito de Pirenópolis, por conta das fortes chuvas que causaram inundações no dia 28 de novembro do ano passado. O alagamento deixou 21 famílias desalojadas. O reconhecimento da SEDEC é o primeiro passo que abre possibilidade para recebimento recursos federais na recuperação da região.

De acordo com a prefeitura, o reconhecimento da situação de emergência veio a partir de um processo elaborado pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil. Na prática, se o dinheiro do governo federal chegar, deverá servir, principalmente, para suprir equipamentos públicos destruídos pela água, mas também para ajuda direta aos municípios que sofreram prejuízos, segundo o secretário de Meio Ambiente, César Augusto Triers.

“Temos agora que realizar o plano de trabalho, cronograma de obras, etc. Depois de aprovado, pelo Governo Federal, se inicia a fase de execução. Não há um prazo certo, definido, mas, a nossa parte estamos realizando da forma mais rápida possível”, afirmou o secretário.

Estragos em Lagolândia

Além das 21 casas destruídas, a força da água danificou outras 52, conforme levantamento da Secretaria de Meio de Ambiente de Pirenópolis. Além disso, a inundação prejudicou uma série de equipamentos públicos, como estradas, pontes e quadras.

A chuva atingiu o distrito de Lagolândia e também o povoado de Capela. Algumas residências ficaram submersas no dia da inundação. Não houve registros de mortes ou de pessoas desaparecidas. A causa foi uma cabeça d’água que se formou, com aumento expressivo das águas no Rio do Peixe e de córregos como Mata Mata e Confisco.

A inundação trouxe também alerta ambiental. Mananciais da região podem secar, já que grande parte das matas ciliares foi devastada. Conforme o secretário de Meio Ambiente afirmou na época, o Rio do Peixe e os córregos Confisco e Mata Mata são os três principais veio d’água da região. Normalmente, na época da seca, o leito dos dois córregos diminui significativamente. Agora, com a vegetação que cerca as águas comprometida, há risco maior de os mananciais secarem neste período do ano.