Laudo indica que segundo prédio evacuado por desabamento não apresenta risco aos moradores

edifício

O laudo emitido pela empresa encarregada da construção que fica ao lado da rua que desabou em Goiânia concluiu que o segundo prédio, que foi evacuado, não representa riscos para os moradores. Conforme indicado no relatório, o edifício Catas Altas foi inspecionado e encontra-se em condições plenas de segurança.

Segundo a análise pericial, o edifício não demonstra riscos decorrentes do incidente ocorrido na madrugada da última segunda-feira, 15, no Setor Marista. O Corpo de Bombeiros (CBMGO) confirmou a ausência de vítimas no local.

No documento, também é destacado que as pequenas fissuras no piso do subsolo não têm relação com o desabamento. Além disso, foi realizado um monitoramento que não registrou qualquer movimentação.

O laudo ressalta que o surgimento de fissuras é uma ocorrência natural em edificações vizinhas que estão passando pela fase de execução de cortina de contenção, como é o caso presente. Após a conclusão das lajes, que irão estabilizar essas cortinas, os reparos necessários serão realizados.

Também é mencionado que a empresa continuará monitorando toda a vizinhança, seguindo um procedimento que já é parte da rotina operacional.

Quanto ao primeiro edifício evacuado, a Defesa Civil indicou que, após análises mais detalhadas, poderá decidir pela interdição formal ou não.

O órgão também esclareceu que está monitorando a situação até que a empresa responsável pela obra apresente o laudo de segurança das edificações. A Defesa Civil destacou que não há um prazo definido, ressaltando a importância de conduzir todas as ações com a máxima segurança possível, sujeitas a uma análise criteriosa.

De acordo com a empresa, todos os moradores foram retirados, sendo oferecida a opção de hospedagem em hotel, embora tenha ficado a critério de cada residente decidir aceitar ou optar por ficar na casa de parentes.

Nota da Opus

“A respeito dos eventos ocorridos na obra da rua 1128, a Opus Incorporadora informa que está investigando o incidente. Neste primeiro momento, a prioridade da empresa foi visitar todas as construções vizinhas, onde não foram identificados riscos para os moradores. No entanto, por precaução, providenciamos a retirada de algumas famílias, as quais foram acomodadas em hotéis. As equipes técnicas da Opus seguem avaliando o ocorrido para determinar as causas e reparar todos os danos o mais rápido possível.”

Nota da Defesa Civil

“A Defesa Civil foi acionada por volta das 3h15 da madrugada desta segunda-feira (15/01) após parte do asfalto da Rua 1128, no setor Setor Marista, ceder. O local fica em frente à obra de construção de um prédio residencial.

Os agentes constataram a possibilidade de risco na estrutura de um prédio próximo à obra e realizaram a evacuação dos moradores. A construtora responsável pela edificação se comprometeu a pagar pelo hotel até que os estudos necessários sejam realizados para garantir a segurança da estrutura do prédio vizinho.

A Defesa Civil e a Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM) interditaram a via e controlam o trânsito no local.”

Relembre o caso

Parte da rua 1128, no Setor Marista, em Goiânia, desabou na madrugada desta segunda-feira, 15, expondo a pelo menos dois edifícios residenciais vizinhos a um risco. O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) foi acionado para tomar as medidas cabíveis, juntamente com o engenheiro responsável pela obra, e para evacuar o prédio de quatro andares ao lado. 

Além do Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil Municipal também se deslocou até o local para auxiliar nas operações e avaliar os danos causados pelo desabamento durante a madrugada. Apesar do risco gerado pelo desabamento, não houve vítimas no incidente.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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