Letreiro polêmico de Aragoiânia fica destruído após incêndio

Letreiro polêmico de Aragoiânia fica destruída após incêndio

A placa colocada na entrada de Aragoiânia, na Região Metropolitana, que gerou revolta e virou piada nas redes sociais ficou destruída após um incêndio atingi-la na madrugada desta segunda-feira, 1º. Imagens feitas por moradores da cidade mostram a placa sendo consumida pelo fogo, por volta das 2h46.

De acordo com testemunhas, o incêndio começou após um fogo de artifício atingir o monumento e causar as chamas. Os bombeiros não foram procurados e a Polícia Civil será responsável pela investigação da causa do incêndio.

Em nota, a prefeitura do município lamentou o ocorrido e informou que já foram procurados “os órgãos competentes para investigação sobre o caso” e que as devidas providências serão tomadas.

Polêmica

O letreiro instalando na entrada de Aragoiânia no último dia 5 de dezembro virou polêmica e viralizou nas redes sociais por ter sido considerada feia. Muitos moradores do munícipio goiano relataram que o monumento era considerado “mais feio pessoalmente” e que isto “é uma falta de respeito” com a população.

Em nota, divulgada nas redes sociais um dia após a instalação do letreiro, a prefeitura da cidade informou que as obras ainda não haviam ficado prontas e que “a empresa vencedora da licitação para realizar a obra deve garantir a qualidade. Caso não ocorra, deverá realizar o reparo”. A sede do poder executivo explicou ainda que as letras escolhidas remetem ao apelido dado ao povoado, “biscoito duro”.

A obra custou cerca de R$ 50 mil, após um contrato firmado com a empresa terceirizada em 2022 que seria responsável pela instalação de dois letreiros na cidade: na entrada e na saída. Os serviços seriam entregues entre 2 de janeiro de 2023 e 31 de dezembro do mesmo ano, mas o prazo não havia sido cumprido.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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