Letreiro polêmico de Aragoiânia fica destruído após incêndio

Letreiro polêmico de Aragoiânia fica destruída após incêndio

A placa colocada na entrada de Aragoiânia, na Região Metropolitana, que gerou revolta e virou piada nas redes sociais ficou destruída após um incêndio atingi-la na madrugada desta segunda-feira, 1º. Imagens feitas por moradores da cidade mostram a placa sendo consumida pelo fogo, por volta das 2h46.

De acordo com testemunhas, o incêndio começou após um fogo de artifício atingir o monumento e causar as chamas. Os bombeiros não foram procurados e a Polícia Civil será responsável pela investigação da causa do incêndio.

Em nota, a prefeitura do município lamentou o ocorrido e informou que já foram procurados “os órgãos competentes para investigação sobre o caso” e que as devidas providências serão tomadas.

Polêmica

O letreiro instalando na entrada de Aragoiânia no último dia 5 de dezembro virou polêmica e viralizou nas redes sociais por ter sido considerada feia. Muitos moradores do munícipio goiano relataram que o monumento era considerado “mais feio pessoalmente” e que isto “é uma falta de respeito” com a população.

Em nota, divulgada nas redes sociais um dia após a instalação do letreiro, a prefeitura da cidade informou que as obras ainda não haviam ficado prontas e que “a empresa vencedora da licitação para realizar a obra deve garantir a qualidade. Caso não ocorra, deverá realizar o reparo”. A sede do poder executivo explicou ainda que as letras escolhidas remetem ao apelido dado ao povoado, “biscoito duro”.

A obra custou cerca de R$ 50 mil, após um contrato firmado com a empresa terceirizada em 2022 que seria responsável pela instalação de dois letreiros na cidade: na entrada e na saída. Os serviços seriam entregues entre 2 de janeiro de 2023 e 31 de dezembro do mesmo ano, mas o prazo não havia sido cumprido.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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