Lobo-marinho descansa em praia de Bombinhas, Santa Catarina; VÍDEO – Projeto alerta para manter distância segura do animal

Lobo-marinho descansa em praia de Santa Catarina e diverte banhistas; VÍDEO

Animal é um macho adulto em boas condições de saúde, conforme Projeto de Monitoramento de Praias. Mamífero foi visto em Bombinhas.

Um lobo-marinho chamou a atenção de banhistas em Bombinhas, no Litoral Norte de Santa Catarina. O animal descansava na areia e atraiu curiosos, que pararam para observar o mamífero.

Trata-se de um lobo-marinho macho adulto em boas condições de saúde, de acordo com o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS). O projeto destacou que é importante manter uma distância segura do animal.

O mamífero foi visto em Bombinhas na terça-feira (26). Trata-se de um lobo-marinho-sul-americano, espécie de nome científico Arctocephalus australis.

No vídeo, é possível ver o animal na areia. Uma fita isolante foi colocada pelo projeto para dar espaço ao lobo-marinho e para que as pessoas não se aproximassem dele.

O mamífero foi avaliado pela médica-veterinária Tiffany Emmerich, que atestou que as frequências cardíaca e respiratória dele estavam em níveis normais. O projeto acredita que o animal parou na praia apenas para descansar.

Na quarta (27), um lobo-marinho foi visto em Navegantes, a cerca de 45 quilômetros de Bombinhas. O projeto acredita que é o mesmo indivíduo.

CUIDADOS COM ESPÉCIES MARINHAS

O PMP-BS destacou que um lobo-marinho pode atacar caso se sinta ameaçado, portanto é importante manter uma distância segura e sempre deixar uma rota de saída para ele que não se sinta acuado.

Caso encontre algum animal marinho na praia, as orientações são as seguintes:
– Não se aproxime, alimente ou toque em animais silvestres;
– Caso encontre animais aparentemente feridos ou doentes, não tente socorrê-los;
– Evite o contato de animais domésticos com animais silvestres.

Você pode entrar em contato com o projeto pelo telefone 0800 642 3341 todos os dias, das 8h30 às 17h30. O PMP-BS faz resgate de aves, tartarugas e mamíferos marinhos na faixa de areia.

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Júri em SC: Mãe e padrasto acusados de matar menina de 3 anos vão a julgamento.

Mãe e padrasto de menina de 3 anos que ‘morreu de tanto apanhar’ e teve corpo escondido em mala vão à júri em SC

Casal chegou a forjar o sequestrou da criança para ocultar a violência. O julgamento começa nesta terça-feira (3), quase nove meses após o crime.

Começa nesta terça-feira (3) o júri popular da mãe e do padrasto acusados de matar a menina Isabelly de Freitas, de apenas 3 anos. O crime que chocou em março deste ano a cidade de Indaial, no Vale do Itajaí. A criança “morreu de tanto apanhar”, segundo a Polícia Civil, e teve o corpo transportado em uma mala para, em seguida, ser enterrado em cova rasa.

Na época, o casal chegou a forjar que a menina havia sido sequestrada, para despistar a polícia. Presos desde 6 de março, eles foram denunciados por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e comunicação falsa de crime.

O júri terá início às 8h e ocorre no Fórum da Comarca de Indaial. No total, serão dez testemunhas ouvidas: cinco arroladas pelo Ministério Público, as mesmas da defesa do réu, e outras cinco arroladas pela defesa da acusada. O processo tramita em segredo de Justiça.

O crime aconteceu em 4 de março e o corpo de Isabelly foi localizado dois dias depois. Havia sangue em um dos quartos da casa, sala, cozinha e banheiro. Para despistar, o casal forjou um sequestro, mas foi flagrado por câmeras dispensando a mala usada para transportar o corpo da criança. O crime ocorreu por volta das 11h na casa onde a família morava, no bairro Rio Morto. O casal teria reagido de forma violenta contra a menina após ela não querer comer e indicar que iria chorar. A mãe e o padrasto passaram a agredir a criança, principalmente na cabeça, o que provocou a morte dela, por traumatismo cranioencefálico. Isso foi confirmado em laudo pericial. Após a morte, o casal colocou o corpo da menina em uma mala e a levaram a uma área de mata fechada no bairro João Paulo II, também em Indaial, onde enterraram a vítima em uma cova rasa.

No mesmo dia, os dois ainda comunicaram um falso crime à Polícia Militar, dizendo que a criança estava desaparecida. Dois dias após a morte, a mãe e o padrasto foram presos temporariamente. A prisão deles foi convertida em preventiva em 3 de abril.

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