Mãe e companheira são presas por agredir crianças em Aparecida

Mãe e companheira são presas por agredir crianças em Aparecida

Duas mulheres foram presas em flagrante nesta quinta-feira (17) suspeitas de agressão a um menino de 4 anos e uma adolescente, de 14 anos, em Aparecida de Goiânia. A prisão ocorreu após denúncia ao Conselho Tutelar da região feita pela direção da escola em que a adolescente estuda.

Segundo a delegada de Proteção à Criança e ao Adolescente de Aparecida, Bruna Coelho, a diretora da escola viu lesões causadas pela agressão e acionou o Conselho Tutelar. “Após a denúncia as duas acusadas foram até a escola tirar satisfações com a direção e acabaram sendo presas em flagrante”, diz a delegada.

Bruna Coelho ainda aponta que marcas mais antigas na adolescente mostram que as agressões são recorrentes. As mulheres chegaram a dizer que a garota agredia o irmão, de 4 anos, que tem doença génetica que o deixa fragilizado.

No entanto, as mulheres acabaram confessando as agressões, tanto do garotinho, quanto da adolescente. “Há hematomas, provavelmente feitos com mangueira, e também enforcamentos”, afirma a delegada. As mulheres foram autuadas por lesão corporal e estão na carceragem da DPCA de Aparecida de Goiânia.

As crianças estão sob os cuidados da avó no Entorno do Distrito Federal.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos