Mãe é condenada à prisão perpétua após deixar bebê sozinha durante 10 dias

Mãe é condenada à prisão perpétua após deixar bebê sozinha durante 10 dias

A Justiça de Ohio, nos Estados Unidos, condenou uma mulher de 32 anos que deixou a filha de 1 ano e 4 meses sozinha em casa enquanto viajava por 10 dias. Kristel Candelário foi condenada à prisão perpétua sem possibilidade de progressão de pena. O crime ocorreu em junho de 2023.

De acordo com jornais norte-americanos, Kristel deixou a filha Jailyn presa em um cercadinho enquanto viajava por Detroit e para a ilha de Puerto Rico, ambas nos EUA. Quando ela voltou, percebeu que a filha não estava respirando e acionou a polícia. Os agentes foram ao local e, ao visualizar a situação da criança, afirmaram que ela havia morrido devido a desidratação.

Uma autópsia foi realizada no corpo da criança e constatou que Jailyn morreu devido a forma e desidratação.

O juiz do caso, Brendan Sheehan, disse que Kristel cometeu traição ao deixar a filha sozinha em casa e sem comida. “Assim como você não permitiu que Jailyn saísse do confinamento, você ficará o resto da sua vida em uma cela sem liberdade, a única diferença é na prisão pelo menos vão te alimentar e te dar os líquidos que você negou a ela”, disse.

A mulher afirmou durante o julgamento que teve depressão e problemas de saúde mental. Ela também disse que reza todos os dias pelo perdão da filha. “Não estou tentando justificar minhas ações, mas ninguém sabia quanto eu estava sofrendo e o que eu estava passando. Deus e minha filha me perdoaram”, ela afirmou.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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