Mãe é presa suspeita de entregar as filhas menores de idade para serem estupradas

Uma mãe foi presa suspeita de entregar as duas filhas, uma de quatro e outra de 13 anos, para serem abusadas sexualmente por um homem que ela conheceu na internet, em Alexânia, no Entorno do Distrito Federal.

A mulher foi presa na última segunda-feira, 27, e o caso segue sendo investigado pela delegada Silzane Bicalho, da Delegacia de Alexânia. De acordo com a Polícia Civil, a mãe das crianças conheceu o homem através de um aplicativo de relacionamento.

Após começar a se relacionar com o homem, a mulher levou as duas, duas das três filhas, para morar com ele. Segundo as investigações, ela forçou a filha de 13 anos a perder a virgindade com o padrasto.

Além disso, a policia detalha que ela vendou os olhos da criança de quatro anos e autorizou o padrastos a praticar sexo oral ou toques nos órgãos genitais.

Ao ser presa, os policiais encontraram no celular dela mensagens com conteúdos pornográficos e conversas onde ela prometia levar a filha de cinco anos para também ser abusada pelo padrasto. 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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