Última atualização 08/11/2024 | 10:44
Plínio Veloso Naves de Barros, um homem de 37 anos, foi classificado pela Polícia Civil de Goiás como “maníaco sexual” devido a uma série de crimes graves. De acordo com as investigações, Barros atraía mulheres com a promessa de uma vida de luxo, apenas para posteriormente forçá-las à prostituição.
A Polícia Civil revelou que Barros abusou sexualmente de uma das vítimas nada menos que 30 vezes. Esses abusos foram parte de um esquema mais amplo, no qual ele explorava as mulheres, tirando proveito de sua vulnerabilidade e manipulando-as para fins sexuais e financeiros.
A prisão aconteceu na última quarta-feira, 6, quando o suspeito estava em um restaurante japonês da capital. Segundo o delegado Humberto Teófilo, o suspeito aliciava as vítimas por meio de um esquema conhecido como sugar daddy e as ameaçava informando que divulgaria o esquema caso elas não cumprissem o que ele dizia.
“Ela nos narrou que ele falava assim: ‘Se você não tiver relação comigo, eu vou publicar isso, vou mostrar pra sua família, vou mostrar pras pessoas onde o seu filho estuda, onde você trabalha’”, detalhou o delegado.
O esquema chegou a conhecimento da polícia após uma das vítimas procurar a delegacia e denunciar que era forçada por Plínio a praticar sexo oral nele. Os crimes teriam se repetido cerca de 30 vezes, entre julho e novembro deste ano. Além dos estupros, a mulher também denunciou que o maníaco gravava os momentos íntimos para ameaça dizendo que divulgaria para a família.
‘Sugar daddy’
Segundo a polícia, Plínio captava as vítimas por meio de contas falsas em redes sociais, onde ele aliciava as mulheres e oferecia presentes, dinheiro e até emprego. Aceita a oferta, as mulheres eram conduzidas para um apartamento de alto padrão no Setor Bueno, onde Plínio morava, e era forçadas a manter relações sexuais devido aos benefícios ganhados.
No apartamento dele foram apreendidos documentos, celular e computadores, onde foram encontrados diversos vídeos íntimos. Plínio está sendo investigado pelos crimes de estupro, favorecimento a prostituição, falsa identidade e divulgação de cena de sexo.