Marcola e Cynthia têm mansão e dinheiro apreendidos por lavagem de dinheiro: Como isso aprimora a segurança em São Paulo

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O PCC, conhecido como o Primeiro Comando da Capital, teve um de seus líderes, Marcola, e sua esposa, Cynthia Giglioli Herbas Camacho, envolvidos em um caso de lavagem de dinheiro que resultou no confisco de uma mansão avaliada em R$ 3 milhões e R$ 479 mil em dinheiro. A justiça determinou que esses bens seriam destinados para investimentos em segurança e seriam revertidos aos cofres das forças policias de São Paulo. Cynthia, condenada por lavagem de dinheiro, precisou entregar os bens por decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo.

O dinheiro apreendido, proveniente de uma conta pessoal de Cynthia e conta de uma empresa usada como fachada para lavagem de dinheiro do tráfico de drogas, será destinado ao Fundo de Incentivo à Segurança Pública (Fisp). Esse montante será aplicado em inteligência e ampliação das estruturas das polícias Civil e Militar. A captação desses recursos foi possível a partir da regulamentação da Lei de Lavagem de Dinheiro no estado, que estabelece a destinação de bens confiscados em leilões para o Fisp.

O confisco da mansão de Marcola e Cynthia e a apreensão do dinheiro estão previstos na Lei nº 9.613/98, que determina a perda dos bens em favor da União. A propriedade avaliada em R$ 3 milhões foi adquirida por um valor menor, R$ 1,1 milhão em dinheiro. Localizada no condomínio Alphaville Granja Viana, em Carapicuíba, oferece diversas comodidades, como áreas de lazer e segurança avançada para os moradores.

Marcola e Cynthia se casaram em 2007 dentro do Presídio de Segurança Máxima de Presidente Bernardes, em São Paulo, após anos de namoro. O casal não pôde ter contato físico durante a cerimônia devido às regras do presídio. Eles têm três filhos, e o confisco dos bens foi uma consequência da condenação por lavagem de dinheiro. A destinação desses recursos para o Fisp visa aprimorar a segurança pública no estado de São Paulo.

O governador Tarcísio de Freitas e o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, atuaram na formulação do decreto que permite a recuperação de ativos provenientes do crime organizado, como no caso da mansão de Marcola. Um núcleo especializado foi criado para mapear os bens custodiados e direcionar os recursos obtidos através de leilões para investimentos em segurança. Com isso, espera-se melhorar a inteligência e a estrutura das forças policiais, auxiliando no combate ao crime organizado em DE.

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